terça-feira, 5 de julho de 2016

São Louis Martin, um Santo que marcou minha vida

   O texto que reproduzo abaixo foi publicado, originalmente, no blogue "O Camponês" (http://www.ocampones.com/?p=15611). No final, disponibilizei uma bibliografia para aqueles que se interessam por estudar a vida do casal Martin.


Louis Martin, desenhado a carvão pela filha Céline

   Converti-me ao Catolicismo há pouco mais de dois anos. Minha conversão deu-se, principalmente, pelo estudo das Escrituras. Percebi que, muito longe de não ser bíblica, a Doutrina Católica abrange aquilo que está na Bíblia de forma extremamente orgânica, levando a sério e até as últimas conseqüências o ensino de Jesus Cristo.

   Sempre ouvi os católicos falarem sobre a importância do estudo da vida dos Santos, mas nunca levei a coisa muito a sério. Acreditava que se tratava de uma alternativa para curiosos, mas não que seria algo essencial. Hoje, penso de maneira totalmente diferente.

   Costuma-se dizer que não estudamos as ruínas quando temos interesse pela Arquitetura, mas estudamos as grandes construções da história; de forma semelhante, não há melhor maneira de compreender uma religião do que estudando a vida daqueles que melhor conseguiram vivê-la. Confesso que não tinha a menor idéia do que é realmente a santidade até começar a empreender um estudo sistemático das biografias dos Santos.

   O padre Paulo Ricardo, em uma de suas aulas, recorda-nos de que Teófilo, o recluso, resume a prática catequética da igreja do Ocidente e do Oriente em três níveis hierárquicos: o conhecimento da vida dos Santos para os iniciantes, o conhecimento dos Padres da Igreja e, por último, a leitura da Sagrada Escritura. Ele alerta-nos para o fato de que “a Bíblia nunca foi, na história da Igreja, o primeiro passo.". De fato, afastados da práxis da Igreja, teremos aquilo que Scott Hahn e Curtis Mitch dizem no seu caderno de estudos bíblicos do evangelho de São Mateus: "só vemos na Escritura aquilo que nossa fé nos faz ver. Se nosso modo de crer é o mesmo da Igreja, vemos na Escritura a revelação salvífica e inerrante de Deus, feita por Ele mesmo. Se cremos de modo distinto, vemos um livro totalmente distinto.". A Igreja possui um calendário hagiológico na sua liturgia justamente para convidar-nos a estar com os Santos diariamente, sendo estimulados a viver o mesmo projeto de vida que eles conseguiram viver concretamente.

   É trivial afirmar que é uma pergunta difícil responder quem foi o Santo que marcou a minha vida. Seria muito mais fácil responder quais foram aqueles que não a marcaram. A resposta mais simples seria a de que não me marcaram todos aqueles cuja vida ainda não estudei; no entanto, seria mais preciso restringir minha resposta ao limite daquilo que posso conhecer, pois, certamente, uma vez que cremos na Comunhão dos Santos, sei que a intercessão de Santos de quem nunca ouvi falar marca a minha vida diariamente sem que eu saiba.

   O primeiro Santo que me veio à mente quando o Sergio convidou-me para dar uma resposta será canonizado hoje, dia 18 de outubro, quando, “coincidentemente”, completo sete anos e seis meses de namoro— comecei o meu namoro no ano em que o Santo, com sua esposa, foram o segundo casal a ser beatificado juntos (o primeiro foi Luigi e Maria Quattrocchi).Estou falando de Louis Martin, que será, junto com Zélie Martin, o primeiro na história da Igreja a ser proclamado Santo com a sua esposa.

   O Concílio Vaticano II teve uma enorme importância em lembrar-nos, com a Constituição Dogmática Lumen Gentium, de que todos somos convocados à santidade. A primeira vez em que tive acesso a isso, por meio daquilo que ensina São Josemaria Escrivá com a santificação do trabalho, não consegui compreender muito do que se tratava: afinal, no contexto protestante, em que se crê no sacerdócio universal dos santos, sem divisão entre Clero e leigos, parecia muito óbvio que todos somos chamados à santidade. Quando se observa, contudo, a história do Cristianismo desde o seu surgimento, é perfeitamente compreensível por que o Concílio quis remeter-nos a essa vocação universal.

   Poucos de nós paramos para pensar que Deus escolheu encarnar-se em uma família. Ele poderia ter escolhido aparecer já adulto em público, sem que ninguém soubesse de onde veio, ou poderia ter sido criado apenas por Maria: o anjo do Senhor poderia não ter avisado a São José sobre a gravidez virginal de Maria. O fato é que Jesus nasceu em uma família e não foi em qualquer lar: estamos falando de um lar de Santos, sem contar os avós igualmente Santos de Jesus — Santa Ana e São Joaquim —, além da prima de Maria, Santa Isabel, casada com São Zacarias, que trouxe ao mundo ninguém mais, ninguém menos, do que São João Batista, de quem Jesus fala que não há ninguém maior entre aqueles que nasceram de mulher (Lc. 7.28).

   A incrível fábrica de santidade que era o lar de Jesus Cristo, com cônjuges Santos, repetiu-se ao longo da história. No século I, tivemos Santa Priscila e Santo Áquila; no século IV, tivemos Santo Hilário de Poitiers e Santa Quieta; São Gregório de Nazianzo, o Velho, e Santa Nona de Nazianzo; São Basílio, o Velho, e Santa Emília de Cesaréia, que tiveram quatro filhos venerados no calendário litúrgico da Igreja. No século VII, temos Santa Bertha d’Avenay e São Gondelbert; Santa Valdetrudes e São Vicente de Madelgar. No século VIII, Santa Aya e Santo Hildulf e, finalmente, no século X, Santa Cunegunda de Luxemburgo e Santo Henrique II. Desde então, não conheço outros casais que tenham sido canonizados— restrinjo-me a casais em que ambos sejam Santos: temos inúmeros leigos casados que se tornaram Santos ou casais com cônjuges Beatos ou com um Beato e um Santo.

   Com o advento das grandes ordens religiosas no século VI, e especialmente com o advento das ordens mendicantes no século XIII, a mentalidade de que a vida matrimonial não seria uma boa oportunidade para que se possa santificar-se acabou tornando-se lugar-comum entre os cristãos. Santa Teresa d’Ávila, por exemplo, erradamente — lembremo-nos de que Santos não são impecáveis e nem infalíveis —, como nos conta sua biógrafa Marcelle Auclair, acreditava que o casamento apenas serviria para mal elevar o seu espírito acima das contingências materiais, com uma submissão total ao homem, ao ambiente, aos usos e costumes e que, simplesmente, ele levá-la-ia a morrer de parto ou por esgotamento. Santa Teresa desabafa com suas filhas carmelitas que Deus foi muito generoso com elas ao livrá-las do casamento, que poderia não apenas dar cabo de suas vidas, mas de suas almas.

   Diante disso tudo, falemos, finalmente, do nosso protagonista. Estamos no século XIX. Louis Martin, assim como sua futura esposa, Zélie Guérin, não pensavam muito diferente de Santa Teresa d’Ávila. Ambos planejaram ter uma vida religiosa. Por providência divina, Louis não conseguiu ingressar no Convento do grande São Bernardo por não saber Latim, pois não tinha feito o secundário, sendo educado em casa. Ele chegou a tentar ter aulas particulares, mas foi acometido de uma doença que interrompeu seus estudos, levando-o a compreender que Deus não o queria em um convento. Com Zélie, a história é ainda mais intrigante: ela pretendia vestir o hábito das Filhas da Caridade, mas a superiora disse-lhe que não acreditava na sua vocação.

   A mãe de Louis, Fanny Martin, teve aulas de renda com Zélie e falou dela para seu filho. Eles conheceram-se e casaram-se três meses depois. Ao ver a história do casal, vejo que o que faz um casamento feliz é um firme propósito com Deus, em detrimento dos vários “test drives” que cremos hoje serem necessários antes de um enlace matrimonial.

   Ocorre com o casal algo impensável para os dias de hoje. Quando Louis casou-se com Zélie, ele contou-lhe sobre as “coisas da vida”, como se dizia na época. Assustada, Zélie passou o dia seguinte em prantos. Carinhosamente, Louis sugere à sua esposa que eles vivam como irmãos e assim permaneceram por 10 meses. O casal começa a perceber, aos poucos, que o casamento não é uma vida para quem fracassou em buscar a santidade, mas é um caminho próprio de consagração a Deus. Zélie sugere ao esposo, então, que eles povoem o Céu.

   O casal acabou tendo nove filhos. A sua devoção pela Sagrada Família faz-se ver nos nomes dos filhos: todos receberam o nome de Maria ou de José no primeiro nome. Por falar em São José, Céline, a filha que mais tempo passou com seu pai, dizia que quando ela queria imaginar São José a imagem que lhe vinha imediatamente à mente era a de seu pai. Apenas cinco deles chegaram à idade adulta — dois meninos e uma menina faleceram antes de chegarem a um ano de idade e uma menina faleceu aos cinco anos. Louis, diante do falecimento dos seus filhos, não murmura, dizendo que Deus não pede a nossa opinião e que a Sua Graça é-lhe suficiente.

   Aos 54 anos, Louis Martin perde sua esposa Zélie Martin, que tinha 45 anos, e vê-se sozinho com cinco filhas — Marie-Louise (17 anos); Marie-Pauline (15 anos); Marie-Léonie (14 anos); Marie-Céline (8 anos); Marie-Françoise Thérese (4 anos), que viria a ser, nas palavras de Pio X, “a maior Santa dos tempos modernos”. Realizando o desejo de sua falecida esposa, cuja lembrança acompanhá-lo-ia por toda a sua vida, ele abandona os seus negócios na sua relojoaria, sua família e tudo o que tinha em Alençon e muda-se para Lisieux a fim de ficar mais próximo da família da sua esposa. Sua filha mais velha fala sobre Louis: "Ele faria por nós todos os sacrifícios possíveis; se preciso, sacrificaria a felicidade e a própria vida para nos tornar felizes; ele não recua diante de nada, não hesita nem mais um instante, acreditando que esse é seu dever e o bem de todas nós, e isso lhe basta.".

   Louis Martin marcará a vida das suas filhas indelevelmente. Santa Teresinha relatará que, na missa, ela olhava mais vezes para o seu pai do que para o pregador e que, muitas vezes, ele esforçava-se, em vão, para reter as lágrimas dos olhos e que, ouvindo as verdades eternas, ele parecia não mais habitar a Terra. Algo marcante nesse homem é a sua sensibilidade para as realidades espirituais: enquanto muitos vêem hoje a Eucaristia como um direito, Louis sabia que se tratava de um privilégio enorme. Para ele, a oração de que sejamos “dignos das promessas de Cristo” era algo muito sério. Comungando diariamente, ele procurava estar à altura disto e sempre dizia: “Quando se tem a honra de receber Jesus todos os dias...”.

   Estamos falando de um homem que era motivo de chacota por acreditar que só Deus deveria ser servido aos domingos, recusando-se a abrir sua relojoaria e a comprar o que quer que seja nos primeiros dias da semana, que reservava as segundas-feiras para receber pobres em sua casa e que se lança a todo tipo de perigo para ajudar os outros. Céline conta que se, durante a noite, o sinal de alarme tocasse, indicando algum incêndio, ele logo se levantava e corria para oferecer ajuda. Contando a atitude de seu pai a uma de suas colegas de internato, ela ouve: “Em casa, dá-se justo o contrário: Papai se esconde sob as cobertas!”.

   Por vezes, caminhando pelos campos, ele chorava de emoção diante da magnificência da Criação. O salmista (Sl. 19.1) diz que “os céus proclamam a glória de Deus” e São Paulo afirma que deveríamos ser capazes de render glórias a Deus tendo apenas a revelação da Sua Criação (Rm. 1.18-23). Louis Martin tinha plena consciência disto e via na sua própria família a manifestação da beleza da Criação: “O nosso coração não se sacia com nada, enquanto não vir a beleza infinita que é Deus. Olhando para o prazer íntimo da família, é essa mesma beleza que nos aproxima.”.

Louis, ao sair do hospital psiquiátrico Bom Salvador, cercado por Céline, pelo casal de empregados que cuidam dele e por Léonie.

   Em 1º de maio de 1887, com 63 anos, nosso Santo tem o seu primeiro ataque da doença que o levaria à morte. Enquanto ele dirigia-se à missa, todo o seu lado esquerdo perdeu a sensibilidade e sua língua ficou pastosa. A arteriosclerose levá-lo-á a fases de melhora e de piora pelos próximos sete anos.

   Nos anos de doença, Louis Martin continua a impressionar-nos com a sua santidade. Em 1888, voltando de Alençon, ele fala: “Na igreja de Nossa Senhora, recebi tão grandes graças, tamanhas consolações, que fiz esta oração: ‘Meu Deus, para mim, isso é demais! Sim, estou demasiado feliz: não é possível ir para o Céu assim. Quero sofrer algo por vós! E assim me ofereci...’.”. A sua oração faz-me lembrar daquela feita por padre Pio antes que, nele, houvesse a manifestação dos estigmas. Louis Martin levou a sério a recomendação de São Paulo aos romanos de que eles deveriam oferecer-se a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável (Rm. 12.1). Não é à toa que a sua filha mais velha relata: “É verdade que o coração das crianças é como cera mole que recebe todas as marcas: tanto as do mal como as do bem. E eu recebi essas marcas de bem, tendo visto com os meus próprios olhos as virtudes levadas até ao heroísmo.”.

   Céline conta que, “mesmo deformados, todos os pensamentos de nosso bom pai mantinham-se orientados para o serviço de Deus, que havia sido o centro de toda a sua vida.”. São, realmente, notáveis as reações de Louis Martin diante da sua doença.

   Certa feita, Louis, em seus delírios, acreditou que a revolução estava às portas da cidade e pegou uma arma de fogo para proteger suas filhas. O episódio levou-o ao hospital psiquiátrico Bom Salvador. Lá, a irmã Costard, que cuidava dele, tenta consolá-lo, dizendo que ele poderia ser apóstolo para os outros doentes, e ouve como resposta: “É verdade, mas eu preferiria ser apóstolo em outro lugar que não aqui. Enfim, que seja feita a vontade de Deus! Creio que isso servirá para abater meu orgulho!”.

   Ao médico, ele confessa: “Sempre fui acostumado a comandar e aqui me vejo reduzido a obedecer. Não é fácil, mas sei por que o Senhor deu-me essa provação: jamais havia tido humilhação alguma em minha vida, faltava-me uma!”.

   Louis não aceitava ficar em quartos separados dos outros doentes e dividia os quitutes que recebia das suas filhas com todos. Os funcionários da clínica, também, elogiam-no: “Além de nunca se queixar, ele acha que tudo o que lhe damos é excelente. Faz renúncias sem fim.”.

   Em 1892, por não representar mais perigo, por estar com as pernas paralisadas, ele recebe alta do hospital. Dois dias depois, ele visita o Carmelo e, apesar de não conseguir falar, demonstra compreender o que as suas filhas dizem. Ao ouvir o “até logo” delas, ele ergue o dedo e consegue articular um “no Céu”. Por falar no Céu, ele sempre esteve em destaque no seu lar. Falava-se tanto sobre o assunto em sua casa que a primeira palavra dita por Santa Teresa, quando pequena, foi, precisamente, “Céu”. Sua biblioteca, um recanto de meditação e oração, primeiramente, em uma torre em Alençon comprada quando era solteiro e transferida, posteriormente, para o cômodo mais elevado da casa em Lisieux, continha, basicamente, livros sobre a sua fé católica e, já tendo se mudado para esta cidade, a empregada dizia que a casa dos Martin era um pequeno convento. Mesmo no fim da vida, ele não arrefeceu seu apostolado e conseguiu converter o empregado responsável por tomar conta dele após a sua saída do hospital psiquiátrico.

   Quando procuramos livros católicos sobre o casamento, o enfoque costuma ser dado aos filhos, em detrimento da função do casal de santificarem-se mutuamente. Na vida do casal Martin, podemos ver claramente como São Louis foi instrumento de Deus para que a sua esposa fosse santificada e vice-versa. O legado de São Louis Martin não se restringiu à sua própria vida exemplar, mas alcançou a sua esposa — Zélie falava sobre seu marido: “que santo homem é meu marido! Desejo para todas as mulheres um marido como ele!”—e, incrivelmente, suas cinco filhas, que se decidiram pela vida religiosa, com Teresa tornando-se Santa e Doutora da Igreja aos 24 anos e com Léonie tendo o seu processo de canonização aberto no último dia 2 de julho, o que lembra o feito de São Basílio, o Velho, e Santa Emília de Cesaréia

   Quando lemos sobre muitos Santos extraordinários, vemos fenômenos místicos como os estigmas, os corpos incorruptos, a bilocação, a levitação, as visões ou a transverberação e podemos ter a idéia equivocada de que precisamos fazer coisas muito extraordinárias para viver a santidade, mas Louis Martin ensina-nos que seria suficiente vivermos o ordinário de forma extraordinária.

   No século XVI, quando eclodiu a Reforma Protestante, a resposta divina foi uma plêiade de Santos extraordinários do mais alto calibre, como São José de Anchieta, São Pedro de Alcântara, Santa Teresa de Ávila*, São João da Cruz*, São Francisco de Sales*, São Francisco Xavier*, São Camilo de Lellis*, São Thomas More, São Filipe Néri*, Santo Inácio de Loyola, São Francisco de Borja, São Francisco Solano, Santa Maria Madalena de Pazzi, São Filipe de Jesus, Santa Catarina de Ricci*, São Tomás de Vilanova, Santa Margarida Ward, Santo Antônio Maria Zacarias*, Santa Luísa de Marillac*, São Jerônimo Emiliano, São Félix de Cantalice, Santa Ângela Mérici*, São John Fisher, São Francisco de Paula*, São Gonçalo Garcia, São Juan Diego Cuauhtlatoatzin, Santo Estanislau Kostka*, São Paulo Miki, São Pedro Canísio, São João de Deus*, Santa Rosa de Lima*, Santa Catarina de Gênova*, São Pascoal Bailão*, Santo Herculano de Piegaro*, São Benedito, o Mouro*, entre tantos outros—os nomes com asterisco são aqueles de Santos com corpos incorruptos. É inegável que vivemos hoje tempos muito difíceis. Não seria exagero afirmar que a família, em particular, tem sido um dos principais alvos do Maligno — vejam este excelente vídeo do padre Paulo Ricardo explicando como a família tem sido alvejada nos últimos anos: https://padrepauloricardo.org/episodios/sinodo-o-que-os-bispos-precisariam-saber . A Igreja, com a canonização do casal Martin, convida-nos a tornar nossos lares, como dizia São Josemaria Escrivá, outro Santo que eu, facilmente, poderia ter escolhido, lares luminosos, alegres (http://www.escrivaworks.org.br/book/5/_c3) e verdadeiros recantos de santidade. Sejamos Santos onde quer que estejamos e seja qual for a nossa condição. Sigamos o belo exemplo de Louis Martin e sejamos nós mesmos a mudança que queremos ver no mundo.

São Louis Martin, rogai por nós!

Uma bibliografia para estudar a vida do casal Martin:

Um casal especial: os pais de Santa Teresinha (Frei Patrício Sciadini);

O pai de Santa Teresa do Menino Jesus: a irmã de Santa Teresinha fala-nos de seu pai (irmã Genoveva da Santa Face);

A mãe de Santa Teresa do Menino Jesus (irmã Genoveva da Santa Face);

Louis e Zélia Martin: os bem-aventurados pais de Santa Teresinha (Hélène Mongin);

Louis Martin: incomparável pai de Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face (Dr. Robert Cadéot);

Esposos e Santos: dez perfis de santidade conjugal (Ludmiła e Stanisław Grygiel);

A call to a deeper love: the family correspondence of the parents of Saint Therese of the Child Jesus (1864-1885) (Louis & Zélie Martin);

The story of a family: the home of St. Therese of Lisieux (Stephane-Joseph Piat);

Louis and Zélie Martin: the seed and the root of the Little Flower (Paulinus Redmond);

Zélie et Louis Martin: les saints de l'escalier (Alice & Henri Quantin);

Louis et Zélie Martin: une sainteté pour tous les temps (Jean Clapier);

Louis et Zélie Martin: la sainteté à portée de main (Olivier Ruffray; Odile et Sylvain Delye);

Une famille sainte: Thérèse de Lisieux et ses parents Zélie et Louis Martin (Antonio Maria Sicari);

Els Martin o l'amor dins la vida quotidiana: L'experiència familiar de Teresa de Lisieux (Manuel Lladonosa);

Un amore scritto in cielo: Zelia Guérin e Luigi Martin genitori di Teresa di Lisieux (Giulia di Nicola; Attilio Danese);

Léonie Martin: a difficult life (Marie Baudowin-Croix);

Céline: sister and witness of St. Therese (Stephane Joseph Piat);

Teresa de Lisieux (Henri Ghéon);

Vida de Santa Teresinha (Orlando Gambi);

Obras completas (Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face);

Married saints and blesseds through the centuries (Ferdinand Holböck).