Livros da foto acima de cima para baixo em sentido horário: 1. "My journey to the Land of More: evangelical to catholic" (Leona Choy); 2. "Return to Rome: confessions of an evangelical catholic - why the president of the Evangelical Theological Society left his post and returned to the Catholic Church" (Francis J. Beckwith); 3. "By what authority? An evangelical discovers Catholic Tradition" (Mark Shea); 4. "Crossing the Tiber: evangelical protestants discover the historical Church" (Stephen K. Ray); 5. "Lead, Kindly Light: my journey to Rome" (Thomas Howard); 6. "No price too high: a pentecostal preacher becomes catholic" (Alex Jones); 7. "Born fundamentalist, born again catholic" (David Currie); 8. "Evangelical exodus: evangelical seminarians and their paths to Rome" (Douglas M. Beaumont); 9. "Christ in His Fullness: a protestant minister discovers the fullness of Christ in the Catholic Church" (Bruce Sullivan); 10. "Rome Sweet Home: our journey to Catholicism" (Scott & Kimberly Hahn).
É com grande alegria que recebi, semana passada, a notícia de que já está à venda a nova edição do livro do Jaime Francisco de Moura, intitulado "Por que estes protestantes tornaram-se católicos" — vocês podem comprá-lo aqui: http://www.livrariacomdeus.com.br/porque-estes-protestantes-tornaram-se-catolicos-p352 . Em 2013, depois que minha mãe soube da minha conversão ao Catolicismo, ela disse-me que nunca tinha ouvido falar em ninguém que tinha feito o mesmo caminho que eu; pelo contrário, ela conhecia muita gente que era ex-católica. De fato, eu não tinha lido nada em Língua Portuguesa, até mesmo porque eu nem tive o trabalho de pesquisar muito no idioma — comecei a procurar material apologético em Português, principalmente, depois que dezenas de pessoas começaram a pedir-me indicações de leitura sendo monoglotas. Acabei encontrando a primeira edição do livro supracitado em um sebo. Naqueles tempos, eu nunca poderia imaginar que um relato meu estaria em uma futura edição dele.
O Jaime teve contato com o texto que publiquei neste blogue e disse-me que gostaria de publicá-lo na nova edição do seu livro que ele estava preparando. Perguntei-lhe se eu poderia escrever uma versão estendida, que acabei divulgando antes que o livro saísse — quem ainda não o leu poderá fazê-lo por meio deste link: http://documents.scribd.com.s3.amazonaws.com/docs/6yosunehhc3mn07f.pdf . Sabendo que as edições anteriores tinham muitos erros, ofereci-me para fazer uma revisão gratuitamente. Acabei sugerindo ao Jaime que ele acrescentasse um apêndice com um excelente texto do Peter Kreeft (http://documents.scribd.com.s3.amazonaws.com/docs/blhb61feo3ml21z.pdf), que tinha sido traduzido por um amigo, e acabei mandando-lhe uma série de outros depoimentos de ex-protestantes de modo que me sinto co-autor do livro — quem teve contato com as edições anteriores notará mudanças significativas no material.
No meu relato, eu faço o seguinte desafio ao leitor:
Continuo aprofundando todos os estudos que menciono no meu relato. Levando em consideração o que digo sobre a comparação entre depoimentos, comecei a montar uma lista de nomes de ex-protestantes conversos ao Catolicismo em maio deste ano. De cabeça, tinha conseguido pensar em 40 pessoas. Aos poucos, fui pesquisando e encontrando muita gente. Eu fui bastante reticente em tornar a lista pública, divulgando-a apenas no meu perfil privado do Facebook, porque, obviamente, eu não li os escritos de todos os autores e muito menos biografias sobre todos eles.
Eu sempre tive um pé atrás com relação a pessoas que alegam ser "ex" alguma coisa. Quando era agnóstico, o que mais me indignava era ouvir relatos de cristãos que se diziam ex-ateus e que, na verdade, não eram ateus coisíssima nenhuma. Um exemplo claro é o C. S. Lewis. Ele diz-se "ex-ateu" nos seus livros, mas, pelos próprios relatos dele, fica claro que ele sabia absolutamente nada sobre o Ateísmo. Situação semelhante pode ser vista nos ditos "ex-católicos". Esse negócio de "católico não-praticante" que não sabia absolutamente nada sobre o Catolicismo que vira protestante e sai dizendo que era católico é o fim da picada. Não existe "católico de IBGE": a principal marca do católico é a obediência à Igreja; por isto, aqui a lógica é a do tudo ou nada. Quando eu era agnóstico, dizia aos meus colegas cristãos que se houvesse um Deus Ele não se interessaria por autonomeações. Deus não teria interesse se o sujeito dissesse ser cristão ou não, mas Ele interessar-se-ia pelas razões de ele ser cristão. Após seis anos de abandono do Agnosticismo, continuo tendo o mesmo pensamento — pensei em aprofundar-me no assunto para explicar-me melhor, mas o texto ficaria demasiadamente longo. Deixo-o, portanto, para outra oportunidade.
Uma amiga minha protestante, a partir de tudo o que costumo dizer, perguntou-me se é preciso saber explicar o Catecismo para ser católico. Expliquei-lhe que, para ser católico, de acordo com a Doutrina da Igreja, basta ter sido batizado validamente, ou seja, que a água tenha sido aplicada, que a fórmula trinitária "Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" tenha sido proferida e que o ministro do Batismo, que, em princípio, pode ser qualquer um, e não apenas um sacerdote, tenha tido a reta intenção de fazer aquilo que Cristo faz por meio da Sua Igreja. Sem entrar em detalhes, isto incluiria praticamente todo protestante; contudo, é ridículo que alguém que não tenha a menor idéia do que seja a fé católica diga ser um ex-católico: é um princípio rudimentar de lógica que é preciso afirmar antes de negar.
Por conta de tudo que disse, tenho dado os seguintes prerrequisitos para quem quer sair falando mal do Catolicismo:
Muitos de vocês podem pensar em perguntar-me se todos que indicarei aqui satisfariam todos os itens acima no tocante ao seu conhecimento sobre o Catolicismo. A minha resposta seria que, obviamente, não. Nem todos têm o mesmo caminho de conversão — a diversidade que pode ser encontrada no livro do Jaime mostra isto claramente. Estaria eu sendo, portanto, contraditório? A resposta é, novamente, não e explico por quê.
Em primeiro lugar, é importante mencionar que quem tem a pretensão de atacar a Igreja são os protestantes. A Igreja baseia-se no tripé Escritura-Magistério-Tradição. Os prerrequisitos para atacar esta base tripla, portanto, são mais exigentes do que aqueles necessários para quem deseja falar do Protestantismo, sem contar que temos uma Tradição bimilenar, enquanto o Protestantismo surgiu no mundo depois de 1500 anos de existência da Igreja.
Em segundo lugar, a postura daqueles que dizem ser ex-católicos é bastante diferente da postura de quem diz ser ex-protestante. Se você olhar apenas os títulos dos livros — uma exceção que eu poderia mencionar é o "El Demonio es protestante", do Luis Miguel Boulló, que não está na minha lista porque não consegui achar o seu livro de jeito nenhum —, você verá que os ditos ex-católicos costumam ser muito mais combativos e ofensivos — aqui está o melhor site que já encontrei para referências a ex-católicos: https://excatholic4christ.wordpress.com/ . Enquanto pessoas como o ex-padre Aníbal Pereira dos Reis afirmam que escaparam das "garras do Papa", e muitos outros falam sobre a "grande Babilônia", a "grande Prostituta", os ex-protestantes são mais propositivos e crêem que os protestantes são nossos irmãos em Cristo. Enquanto, inúmeras vezes, tenho de ficar provando aos evangélicos que eu sou cristão, a Igreja ensina o seguinte no seu "Compêndio do Catecismo":
Vale mencionar, ainda, que o fato de o protestante aceitar o princípio do "Sola Scriptura" implica que ele satisfaça o prerrequisito 10, por exemplo, em favorecimento da situação do católico. Direi algo que pode soar escandaloso para os protestantes leitores, mas não haveria nenhum problema em um católico morrer tendo ido às missas diariamente, mas sem nunca ter lido uma Bíblia na vida porque as Escrituras saíram da Tradição da Igreja e não o inverso. Ele teria ouvido as Escrituras completas nas missas a cada três anos e ouviria nelas a interpretação correta da Igreja.
Enfim, eu compartilho a lista abaixo de maneira provisória. Eu checarei com mais cuidado cada um dos nomes e peço que vocês auxiliem-me a aumentá-la ou diminuí-la. Uma das razões pelas quais compartilho a lista é, precisamente, para contar com ajuda em uma empreitada que foi, basicamente, solitária, embora alguns poucos nomes tenham me sido sugeridos por amigos. Eu retirei, por exemplo, o nome do Mortimer Adler dela ao descobrir que ele só tinha se batizado como episcopaliano por causa da sua esposa. Não achei que seria honesto citá-lo. Tenho de dizer, também, que eu estou esforçando-me para fazer uma lista semelhante com ex-católicos, mas confesso que já ficou chato fazer o dever de casa no lugar dos meus amigos protestantes — digo isto porque todos que já quiseram debater comigo não desconheciam apenas a literatura apologética católica, mas a própria literatura anticatólica.
É importante, também, ressaltar que nem todos da lista têm livros exclusivamente dedicados à história da sua conversão. Ter livros publicados foi um critério que resolvi escolher, mas poderia ter escolhido, a título de exemplificação, qualquer um que tenha escrito um relato sobre a sua conversão, e, automaticamente, a lista aumentaria facilmente — vocês podem encontrar muitos relatos nestes excelentes sites: "Why I'm Catholic" (whyimcatholic.com) e "The Coming Home Network International" (chnetwork.org).
Sem mais delongas e digressões, eis a lista:
"desafio o leitor a procurar na rede livros e depoimentos de ex-católicos que se converteram ao Protestantismo e de ex-protestantes que se converteram ao Catolicismo a fim de compará-los. Em primeiro lugar, os últimos são inúmeros. Você encontrará muitos depoimentos. Infelizmente, o material em Português não é tão vasto como aquele de Língua Inglesa. [...] Comparem o nível dos argumentos dos dois lados. Para ser sincero, nunca encontrei um protestante anticatólico que demonstrasse conhecer a Doutrina Católica. Por enquanto, só encontro argumentos falaciosos que fazem uso de espantalhos.".Depois de mais de dois anos, posso dizer-lhes que estou mais convencido ainda do que escrevi.
Continuo aprofundando todos os estudos que menciono no meu relato. Levando em consideração o que digo sobre a comparação entre depoimentos, comecei a montar uma lista de nomes de ex-protestantes conversos ao Catolicismo em maio deste ano. De cabeça, tinha conseguido pensar em 40 pessoas. Aos poucos, fui pesquisando e encontrando muita gente. Eu fui bastante reticente em tornar a lista pública, divulgando-a apenas no meu perfil privado do Facebook, porque, obviamente, eu não li os escritos de todos os autores e muito menos biografias sobre todos eles.
Eu sempre tive um pé atrás com relação a pessoas que alegam ser "ex" alguma coisa. Quando era agnóstico, o que mais me indignava era ouvir relatos de cristãos que se diziam ex-ateus e que, na verdade, não eram ateus coisíssima nenhuma. Um exemplo claro é o C. S. Lewis. Ele diz-se "ex-ateu" nos seus livros, mas, pelos próprios relatos dele, fica claro que ele sabia absolutamente nada sobre o Ateísmo. Situação semelhante pode ser vista nos ditos "ex-católicos". Esse negócio de "católico não-praticante" que não sabia absolutamente nada sobre o Catolicismo que vira protestante e sai dizendo que era católico é o fim da picada. Não existe "católico de IBGE": a principal marca do católico é a obediência à Igreja; por isto, aqui a lógica é a do tudo ou nada. Quando eu era agnóstico, dizia aos meus colegas cristãos que se houvesse um Deus Ele não se interessaria por autonomeações. Deus não teria interesse se o sujeito dissesse ser cristão ou não, mas Ele interessar-se-ia pelas razões de ele ser cristão. Após seis anos de abandono do Agnosticismo, continuo tendo o mesmo pensamento — pensei em aprofundar-me no assunto para explicar-me melhor, mas o texto ficaria demasiadamente longo. Deixo-o, portanto, para outra oportunidade.
Uma amiga minha protestante, a partir de tudo o que costumo dizer, perguntou-me se é preciso saber explicar o Catecismo para ser católico. Expliquei-lhe que, para ser católico, de acordo com a Doutrina da Igreja, basta ter sido batizado validamente, ou seja, que a água tenha sido aplicada, que a fórmula trinitária "Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" tenha sido proferida e que o ministro do Batismo, que, em princípio, pode ser qualquer um, e não apenas um sacerdote, tenha tido a reta intenção de fazer aquilo que Cristo faz por meio da Sua Igreja. Sem entrar em detalhes, isto incluiria praticamente todo protestante; contudo, é ridículo que alguém que não tenha a menor idéia do que seja a fé católica diga ser um ex-católico: é um princípio rudimentar de lógica que é preciso afirmar antes de negar.
Por conta de tudo que disse, tenho dado os seguintes prerrequisitos para quem quer sair falando mal do Catolicismo:
01 - leia o Catecismo da Igreja Católica;
02 - leia os principais documentos da Igreja, um Denzinger por exemplo;
03 - estude uma boa coleção sobre a história da Igreja — eu indico várias no meu relato sobre a minha conversão;
04 - leia as obras apologéticas dos católicos que já foram protestantes e que saberão explicar o Catolicismo de um modo que seja mais próximo a você — a lista que estou disponibilizando aqui tem em vista, justamente, este prerrequisito;
05 - leia uma boa Bíblia comentada católica para você ver como nós interpretamos as passagens que você julga que claramente justificam o que você crê — a editora Ecclesiae tem publicado os excelentes comentários do Scott Hahn, ex-protestante, e do Curtis Mitch. Já saíram os volumes sobre os Evangelhos e o livro de Gênesis. Em espanhol, há os excelentes comentários dos "profesores de Salamanca", que podem ser encontrados aqui: http://juanstraubinger.blogspot.com.br/2015/05/biblia-comentada-por-los-profesores-de.html .
06 - leia sobre a vida dos principais Santos da Igreja, sobre as aparições marianas reconhecidas por ela e sobre os milagres eucarísticos;
07 - tenha domínio do seu próprio idioma materno, sabendo ler, interpretar textos e escrever com correção gramatical;
08 - tenha conhecimento de lógica elementar, formal e informal, sabendo quais são as possibilidades de contra-argumentação, quais são as principais falácias conhecidas tradicionalmente, como ser relevante nas objeções etc. ;
09 - faça o "status quaestionis" das críticas ao seu próprio posicionamento — eu fiz isto com o Catolicismo e aqui está parte da bibliografia que compilei e estudei: http://documents.scribd.com.s3.amazonaws.com/docs/383wz2wum83dfoan.pdf . A lista está desatualizada em, pelo menos, dois anos de estudos;
10 - saiba, de forma pelo menos rudimentar, os idiomas originais dos documentos: Hebraico, Grego e Latim — o Aramaico não é tão crucial quanto os outros idiomas. Falo aqui sobre saber fazer análises das acepções dos vocábulos com dicionários e análises sintáticas em termos de tempos verbais com auxílio de gramáticas.
Muitos de vocês podem pensar em perguntar-me se todos que indicarei aqui satisfariam todos os itens acima no tocante ao seu conhecimento sobre o Catolicismo. A minha resposta seria que, obviamente, não. Nem todos têm o mesmo caminho de conversão — a diversidade que pode ser encontrada no livro do Jaime mostra isto claramente. Estaria eu sendo, portanto, contraditório? A resposta é, novamente, não e explico por quê.
Em primeiro lugar, é importante mencionar que quem tem a pretensão de atacar a Igreja são os protestantes. A Igreja baseia-se no tripé Escritura-Magistério-Tradição. Os prerrequisitos para atacar esta base tripla, portanto, são mais exigentes do que aqueles necessários para quem deseja falar do Protestantismo, sem contar que temos uma Tradição bimilenar, enquanto o Protestantismo surgiu no mundo depois de 1500 anos de existência da Igreja.
Em segundo lugar, a postura daqueles que dizem ser ex-católicos é bastante diferente da postura de quem diz ser ex-protestante. Se você olhar apenas os títulos dos livros — uma exceção que eu poderia mencionar é o "El Demonio es protestante", do Luis Miguel Boulló, que não está na minha lista porque não consegui achar o seu livro de jeito nenhum —, você verá que os ditos ex-católicos costumam ser muito mais combativos e ofensivos — aqui está o melhor site que já encontrei para referências a ex-católicos: https://excatholic4christ.wordpress.com/ . Enquanto pessoas como o ex-padre Aníbal Pereira dos Reis afirmam que escaparam das "garras do Papa", e muitos outros falam sobre a "grande Babilônia", a "grande Prostituta", os ex-protestantes são mais propositivos e crêem que os protestantes são nossos irmãos em Cristo. Enquanto, inúmeras vezes, tenho de ficar provando aos evangélicos que eu sou cristão, a Igreja ensina o seguinte no seu "Compêndio do Catecismo":
"163. Como considerar os cristãos não católicos?
Nas Igrejas e comunidades eclesiais, que se desligaram da plena comunhão da Igreja católica, encontram-se muitos elementos de santificação e de verdade. Todos estes bens provêm de Cristo e conduzem para a unidade católica. Os membros destas Igrejas e comunidades são incorporados em Cristo pelo Baptismo: por isso, nós reconhecemo-los como irmãos.".Embora seja verdade que descobrimos que o Protestantismo é um equívoco por várias razões, a Igreja, com a sua riqueza, tem um poder de atração muito maior do que qualquer repulsa pelo nosso passado; pelo contrário, a maior parte dos relatos que já li demonstra que somos gratos por tudo que nos foi ensinado no ambiente protestante.
Vale mencionar, ainda, que o fato de o protestante aceitar o princípio do "Sola Scriptura" implica que ele satisfaça o prerrequisito 10, por exemplo, em favorecimento da situação do católico. Direi algo que pode soar escandaloso para os protestantes leitores, mas não haveria nenhum problema em um católico morrer tendo ido às missas diariamente, mas sem nunca ter lido uma Bíblia na vida porque as Escrituras saíram da Tradição da Igreja e não o inverso. Ele teria ouvido as Escrituras completas nas missas a cada três anos e ouviria nelas a interpretação correta da Igreja.
Enfim, eu compartilho a lista abaixo de maneira provisória. Eu checarei com mais cuidado cada um dos nomes e peço que vocês auxiliem-me a aumentá-la ou diminuí-la. Uma das razões pelas quais compartilho a lista é, precisamente, para contar com ajuda em uma empreitada que foi, basicamente, solitária, embora alguns poucos nomes tenham me sido sugeridos por amigos. Eu retirei, por exemplo, o nome do Mortimer Adler dela ao descobrir que ele só tinha se batizado como episcopaliano por causa da sua esposa. Não achei que seria honesto citá-lo. Tenho de dizer, também, que eu estou esforçando-me para fazer uma lista semelhante com ex-católicos, mas confesso que já ficou chato fazer o dever de casa no lugar dos meus amigos protestantes — digo isto porque todos que já quiseram debater comigo não desconheciam apenas a literatura apologética católica, mas a própria literatura anticatólica.
É importante, também, ressaltar que nem todos da lista têm livros exclusivamente dedicados à história da sua conversão. Ter livros publicados foi um critério que resolvi escolher, mas poderia ter escolhido, a título de exemplificação, qualquer um que tenha escrito um relato sobre a sua conversão, e, automaticamente, a lista aumentaria facilmente — vocês podem encontrar muitos relatos nestes excelentes sites: "Why I'm Catholic" (whyimcatholic.com) e "The Coming Home Network International" (chnetwork.org).
Sem mais delongas e digressões, eis a lista:
001. Scott Hahn;
002. Kimberly Hahn;
003. Mark Shea;
004. Jimmy Akin;
005. Peter Kreeft;
006. Robert Hugh Benson;
007. Steve Ray;
008. G. K. Chesterton;
009. John Henry Newman;
010. Dave Armstrong;
011. Robert Sungenis;
012. Marcus Grodi;
013. Louis Bouyer;
014. Thomas Howard;
015. Francis Beckwith;
016. Alex Jones;
017. Devin Rose;
018. Brandon Vogt;
019. Taylor Marshall;
020. Tim Staples;
021. Paul Thigpen;
022. Dwight Longenecker;
023. Christian Smith;
024. Al Kresta;
025. Jack Mulder Jr.;
026. Carl Olson;
027. Richard John Neuhaus;
028. Michael Coren;
029. Sherry Weddell;
030. Michael Cumbie;
031. Orby Shipley;
032. David Currie;
033. Rod Bennett;
034. Henry Edward Manning;
035. Kenneth J. Howell;
036. Shane Schaetzel;
037. Allen Hunt;
038. Chris Haw;
039. William E. Orchard;
040. Thomas E. Woods Jr. ;
041. Julie Garrison;
042. Ronald Knox;
043. Garry Michuta;
044. Joshua Huntington;
045. Peter Hardeman Burnett;
046. John Thayer;
047. Burns Seeley;
048. Fanny Maria Pitar;
049. John Chapman;
050. Orestes Brownson;
051. Dale Ahlquist;
052. Scott Randall Paine;
053. Rosalind Moss;
054. John Corapi;
055. Cyprian Blamires;
056. Andrew Burnham;
057. Cherry Boone;
058. Kaspar Ulenberg;
059. Nicolaus Steno;
060. David Silk;
061. Harm Klueting;
062. Carlos Nabeto;
063. Paulo Leitão;
064. Alessandro Lima;
065. Jaime Francisco de Moura;
066. Cleodon Amaral de Lima;
067. Rafael Rodrigues;
068. Max Thurian;
069. Jay Budziszewski;
070. Avery Dulles;
071. Gladys Bustamante;
072. Dietrich von Hildebrand;
073. Walter Brandmüller;
074. Jeffrey Morrow;
075. Adam Heinrich Müller;
076. James Longstreet;
077. Ernst Jünger;
078. Joseph Rovan;
079. Henry Francis Montgomery Stuart;
080. William Weathers;
081. Sheldon Vanauken;
082. Ola Tjørhom;
083. Sigrid Undset;
084. Wilhelm Volk;
085. Lya Luft;
086. Marshall McLuhan;
087. Vernon Johnson;
088. Marie Carré;
089. Gertrud von le Fort;
090. André Dacier;
091. Anne Dacier;
092. Julien Green;
093. Joseph Dutton;
094. Michael Davies;
095. Carlton Joseph Huntley Hayes;
096. Abby Maria Hemenway;
097. Richard Malcolm Johnston;
098. Isaac Thomas Hecker;
099. Duane Garrison Hunt;
100. Ralf van Bühren;
101. Henry Graham;
102. Robert Koons;
103. Patrick Vandapool;
104. Matthew Leonard;
105. Joshua M. Betancourt;
106. Jeff Cavins;
107. Laura L. Garcia;
108. Lee W. Gross;
109. Peter G. Epps;
110. Peter H. Davids;
111. Adam G. Cooper;
112. Peter J. Elliott;
113. Robert Louis Wilken;
114. Dawn Eden;
115. Mark Regnerus;
116. Stephen Wood;
117. David Allen White;
118. William R. Todd;
119. James Papandrea;
120. Jon Sweeney;
121. Richard Williamson;
121. Helen Hull Hitchcock;
123. Harry W. Crocker III;
124. Paul Sullins;
125. Bruce Sullivan;
126. Richard Upsher Smith;
127. Chori Jonathin Seraiah;
128. John Saward;
129. Katherine Mills Johnson;
130. Rodney A. Howsare;
131. Kent R. Hill;
132. Todd Hartch;
133. Brian W. Harrison;
134. Leona Choy;
135. Justin S. Steele;
136. Ray Ryland;
137. Kevin Lowry;
138. Heather Bowen;
139. Andrew Bowen;
140. Curtis Martin.
141. Robin Maas;
142. Lynn Nordhagen;
143. Brad Wilcox;
144. Kenneth R. Guindon;
145. John-David Black;
146. John L. Stoddard;
147. Reinhard Hütter;
148. Edward Norman;
149. Robert Bork;
150. Paul J. Griffiths;
151. Michael Root;
152. Russell Ronald Reno;
153. Bruce Marshall;
154. Richard Ballard;
155. Mickey L. Mattox;
156. David Fagerberg;
157. Robert Stephen Hawker;
158. Thomas William Allies;
159. Frederick William Faber;
160. Augusta Theodosia Drane;
161. John Brande Morris;
162. Paul Whitcomb;
163. Earl Jabay;
164. Douglas Beaumont;
165. James (Jim) Tonkowich;
166. Heinrich Schlier;
167. Malcolm Muggeridge;
168. Christopher Cuddy;
169. Joseph Pope;
170. Joseph Pearce;
171. Michel Viot;
172. Andrea Palpant Dilley;
173. Jeffrey A. Tucker;
174. Thomas Collingwood;
175. Basil Christopher Butler;
176. Robert Heron Bork;
177. Christopher Derrick;
178. William Reuben Farmer;
179. Douglas Farrow;
180. Gerard Manley Hopkins;
181. W. Hamish Fraser;
182. Arnold Lunn;
183. Walker Percy;
184. George William Rutler;
185. James Burns;
186. Edward Caswall;
187. Dale Vree;
188. Greg Krehbiel;
189. Guy Rouvrais;
190. David Mills;
191. Frances Parkinson Keyes;
192. John Thayer;
193. Edmund Rubbra;
194. James Roosevelt Bayley;
195. Fanny Maria Pittar;
196. Levi Silliman Ives;
197. Augustine Francis Hewit;
198. Daniel Barber;
199. Clarence A. Walworth;
200. Edgar Wadhams;
201. James Kent Stone.
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