Ontem, vi um filme muito bom! Recomendo a todos! Os atores protagonistas são Julia Roberts e Clive Owen. O filme é muito inteligente, bem construído. Excelente roteiro e nem um pouco óbvio. Gosto muito de filmes que você não consegue adivinhar como as coisas acontecem. A trama é muito bem entremeada e tão corrida que o filme parece ter muito mais do que os 125 min. A trilha sonora também é excelente. Quando o filme terminou, fiquei com uma sensação de que não se pode confiar em ninguém. Fiquei pensando como seria o mundo se todas as pessoas resolvessem ser trapaceiras umas com as outras, dispensando a honestidade.
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Tive a honra de receber um elogio do Caetano Veloso! É engraçado como certas coincidências ocorrem na vida. Por falar nelas, voltarei ao assunto mais tarde. No show do Caetano, que foi perfeito por sinal, tentei entregar um cd com algumas composições minhas por meio de uma segurança. Na última música que ele cantou — Força estranha — ele levou um tombo, como vocês devem saber; inclusive, o Pânico fez uma brincadeira muito engraçada com o fato¹. Eu gravei, acidentalmente, a cena e fui o primeiro a colocar o vídeo no Youtube, infelizmente as cabeçorras próximas a mim, além da bateria baixa das pilhas, impossibilitou-me de gravar a cena com maior precisão. Na referida música, o Caetano pára de cantar e deixa o público cantar — vocês podem ver isso lá por 2 min56 no vídeo abaixo. A minha voz se sobressai por eu estar mais próximo da câmera. A Lícia Peixoto — a quem agradeço muito pela atenção dispensada e envio do jornal —, no Youtube², comentou que o Caetano tinha elogiado a voz de quem cantava na Gazeta de Alagoas e disse que poderia mandar a cópia do jornal ao dono da voz. Entrei em contato com ela e no jornal de domingo, 24 de maio de 2009, Caetano disse o seguinte:
Incrível, né? Voltando ao assunto das coincidências, estive discutindo com a Dani, minha namorada, sobre o assunto nesta semana. Sabe quando você começa a prestar atenção em certas coisas e acha que elas estão ocorrendo com mais freqüência? Darei um exemplo! Quando comecei a aprender Francês, comecei a ver um bando de coisa referente à língua na minha frente! Na semana passada, li uma matéria sobre um projeto do Arnaldo Antunes, Edgard Escandurra, Taciana Barros e Antônio Pinto na Veja. Vi, casualmente, o álbum para baixar na net, antes de encontrar, também casualmente, o MySpace³ do grupo e, coincidentemente, eles se apresentaram na madrugada do domingo passado no programa Altas horas! Coisa parecida aconteceu com Édson e Hudson. Vi uma entrevista deles no Jô Soares, resolvi baixar o último álbum deles "Despedida" e o álbum solo do Hudson "Turbination" para ouvir, então, eles se apresentaram no programa do Sbt "Uma hora de sucesso" no sábado à noite. A questão é: será que de fato os acontecimentos foram coincidências ou eles foram percebidos, justamente, porque passei a dar mais atenção a eles, ou seja, eles teriam acontecido de uma maneira ou de outra, mas eu que prestaria ou não atenção neles? Acredito que a última possibilidade é mais verosímil, a primeira, contudo, não é completamente descartável.
¹ http://www.youtube.com/watch?v=oAVfg3DHjMI
² http://www.youtube.com/watch?v=4STkcgOX92g
³ http://www.myspace.com/pequenocidadao
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Um dia, escreverei um livro. Acredito que, preferencialmente, um romance, embora envereda, também, no caminho da poesia e dos contos, apesar da freqüência nestes ser menor — escrevi um conto nesta semana para um concurso promovido pela revista piauí. Depois, colocarei-o aqui. Já tive muitas idéias de romances, além de livros filosóficos e científicos, e muitas destas encontram-se perdidas em cadernos empoeirados. Limpando o meu armário, encontrei um caderno do ano de 2000 — tinha 14 anos. Encontrei um texto introdutório intitulado "Consumismo". Eu me lembro de que na época comecei a ler obras de cunho marxista, anarquista e libertário. Acho engraçado quando vejo pessoas ingressarem nas universidades em cursos de Humanas e usarem o linguajar que eu utilizava quando tinha 14 anos, próprio de pessoas que se iniciam nas leituras que citei. Muitos termos não têm sentido na sociedade de hoje. Falar de burguesia é até anacrônico.
Já publiquei no meu flog — http://www.fotolog.com.br/fabiosal/16359804 — um outro texto que já encontrei numa das minhas limpadas de armário. É interessante encontrar esse tipo de coisa porque vejo a evolução das minhas idéias e da minha escrita, no caso do texto que colocarei aqui, evolução é sinônimo de progresso — evolução significa, pelo menos em termos biológicos, mudança simplesmente. Não sabia pontuar, coisa que só comecei a aprender no meu terceiro ano do Ensino Médio. Acreditava, na verdade, que a norma culta era ladainha de quem não tinha mais o que fazer. Só quando conheci a Filosofia Existencialista e a Filosofia da Linguagem que comecei a importar-me com o assunto. Ainda acho que algumas regras são apenas questão de padronização, mas que não ajudam na lógica de expressar-me. Colocação pronominal, por exemplo, é um assunto pelo qual comecei a interessar-me recentemente, pois sempre achei e ainda acho, desnecessário para uma melhor expressão escrita ou oral. Eis o texto:
Consumismo
Defino consumismo como o ato de comprar deliberadamente algum produto sem a necessidade básica de fazê-lo. O sistema capitalista, no qual vivemos hoje, tem imposto à sociedade o consumismo. Este sistema impôs a crueldade de alguns consumirem exacerbadamente apenas para parecer bonito para a sociedade ou apenas se encaixar no padrão de moda existente, enquanto outros, nem se quisessem, podem comprar com a finalidade dita ou comprar o que vestir. O ato em si de consumo não é errado. Se as pessoas consumissem para se sentir bem, independentemente da opinião alheia, e para o seu entretenimento, este ato não estaria errado. Todos merecem a mesma oportunidade e devem consumir sim, não para atender a algum padrão pré-determinado, mas para sua felicidade e, principalmente, necessidade, esta que se torna importantíssima no caso do consumismo. É necessário comprar três camisas se a finalidade original desta é proteger do frio e cobrir a nudez? Enfim, com um bom senso*, pode-se distinguir claramente a necessidade e a excessividade.
* O bom senso será abordado no desenrolar deste livro
Tive a honra de receber um elogio do Caetano Veloso! É engraçado como certas coincidências ocorrem na vida. Por falar nelas, voltarei ao assunto mais tarde. No show do Caetano, que foi perfeito por sinal, tentei entregar um cd com algumas composições minhas por meio de uma segurança. Na última música que ele cantou — Força estranha — ele levou um tombo, como vocês devem saber; inclusive, o Pânico fez uma brincadeira muito engraçada com o fato¹. Eu gravei, acidentalmente, a cena e fui o primeiro a colocar o vídeo no Youtube, infelizmente as cabeçorras próximas a mim, além da bateria baixa das pilhas, impossibilitou-me de gravar a cena com maior precisão. Na referida música, o Caetano pára de cantar e deixa o público cantar — vocês podem ver isso lá por 2 min56 no vídeo abaixo. A minha voz se sobressai por eu estar mais próximo da câmera. A Lícia Peixoto — a quem agradeço muito pela atenção dispensada e envio do jornal —, no Youtube², comentou que o Caetano tinha elogiado a voz de quem cantava na Gazeta de Alagoas e disse que poderia mandar a cópia do jornal ao dono da voz. Entrei em contato com ela e no jornal de domingo, 24 de maio de 2009, Caetano disse o seguinte:
Incrível, né? Voltando ao assunto das coincidências, estive discutindo com a Dani, minha namorada, sobre o assunto nesta semana. Sabe quando você começa a prestar atenção em certas coisas e acha que elas estão ocorrendo com mais freqüência? Darei um exemplo! Quando comecei a aprender Francês, comecei a ver um bando de coisa referente à língua na minha frente! Na semana passada, li uma matéria sobre um projeto do Arnaldo Antunes, Edgard Escandurra, Taciana Barros e Antônio Pinto na Veja. Vi, casualmente, o álbum para baixar na net, antes de encontrar, também casualmente, o MySpace³ do grupo e, coincidentemente, eles se apresentaram na madrugada do domingo passado no programa Altas horas! Coisa parecida aconteceu com Édson e Hudson. Vi uma entrevista deles no Jô Soares, resolvi baixar o último álbum deles "Despedida" e o álbum solo do Hudson "Turbination" para ouvir, então, eles se apresentaram no programa do Sbt "Uma hora de sucesso" no sábado à noite. A questão é: será que de fato os acontecimentos foram coincidências ou eles foram percebidos, justamente, porque passei a dar mais atenção a eles, ou seja, eles teriam acontecido de uma maneira ou de outra, mas eu que prestaria ou não atenção neles? Acredito que a última possibilidade é mais verosímil, a primeira, contudo, não é completamente descartável.
¹ http://www.youtube.com/watch?v=oAVfg3DHjMI
² http://www.youtube.com/watch?v=4STkcgOX92g
³ http://www.myspace.com/pequenocidadao
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Um dia, escreverei um livro. Acredito que, preferencialmente, um romance, embora envereda, também, no caminho da poesia e dos contos, apesar da freqüência nestes ser menor — escrevi um conto nesta semana para um concurso promovido pela revista piauí. Depois, colocarei-o aqui. Já tive muitas idéias de romances, além de livros filosóficos e científicos, e muitas destas encontram-se perdidas em cadernos empoeirados. Limpando o meu armário, encontrei um caderno do ano de 2000 — tinha 14 anos. Encontrei um texto introdutório intitulado "Consumismo". Eu me lembro de que na época comecei a ler obras de cunho marxista, anarquista e libertário. Acho engraçado quando vejo pessoas ingressarem nas universidades em cursos de Humanas e usarem o linguajar que eu utilizava quando tinha 14 anos, próprio de pessoas que se iniciam nas leituras que citei. Muitos termos não têm sentido na sociedade de hoje. Falar de burguesia é até anacrônico.
Já publiquei no meu flog — http://www.fotolog.com.br/fabiosal/16359804 — um outro texto que já encontrei numa das minhas limpadas de armário. É interessante encontrar esse tipo de coisa porque vejo a evolução das minhas idéias e da minha escrita, no caso do texto que colocarei aqui, evolução é sinônimo de progresso — evolução significa, pelo menos em termos biológicos, mudança simplesmente. Não sabia pontuar, coisa que só comecei a aprender no meu terceiro ano do Ensino Médio. Acreditava, na verdade, que a norma culta era ladainha de quem não tinha mais o que fazer. Só quando conheci a Filosofia Existencialista e a Filosofia da Linguagem que comecei a importar-me com o assunto. Ainda acho que algumas regras são apenas questão de padronização, mas que não ajudam na lógica de expressar-me. Colocação pronominal, por exemplo, é um assunto pelo qual comecei a interessar-me recentemente, pois sempre achei e ainda acho, desnecessário para uma melhor expressão escrita ou oral. Eis o texto:
Consumismo
Defino consumismo como o ato de comprar deliberadamente algum produto sem a necessidade básica de fazê-lo. O sistema capitalista, no qual vivemos hoje, tem imposto à sociedade o consumismo. Este sistema impôs a crueldade de alguns consumirem exacerbadamente apenas para parecer bonito para a sociedade ou apenas se encaixar no padrão de moda existente, enquanto outros, nem se quisessem, podem comprar com a finalidade dita ou comprar o que vestir. O ato em si de consumo não é errado. Se as pessoas consumissem para se sentir bem, independentemente da opinião alheia, e para o seu entretenimento, este ato não estaria errado. Todos merecem a mesma oportunidade e devem consumir sim, não para atender a algum padrão pré-determinado, mas para sua felicidade e, principalmente, necessidade, esta que se torna importantíssima no caso do consumismo. É necessário comprar três camisas se a finalidade original desta é proteger do frio e cobrir a nudez? Enfim, com um bom senso*, pode-se distinguir claramente a necessidade e a excessividade.
* O bom senso será abordado no desenrolar deste livro
Voltando... A lógica da minha escrita era um tanto quanto embolada. O meu texto apresenta várias falhas. Defini consumismo como um ato deliberado, mas, depois, digo que é um ato imposto pelo sistema. Acho que, como na época não pensava nem na possibilidade de questionar o livre-arbítrio nem de pensar nele de forma crítica, o arraigamento da liberdade de escolha no meu pensamento produziu essa inconsistência. Nunca fui muito chegado em Ecologia, falatório de politicamente corretos ou conversa de sustentabilidade. Não via nada errado, na época, em consumir por entretenimento; contudo, hoje, acredito que o ato de consumo deve estar aliado à sustentabilidade. Estava muito mais preocupado com as liberdades da consciência para pensar em preservação da natureza. Via a necessidade de agirmos pela volição plena sem sermos manipulados, embora soubesse que a influência de certos valores familiares, culturais etc. é insuperável.
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