quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Farsa do Criacionismo


Neste último fim de semana, assisti a um conjunto de palestras proferidas por Adauto Lourenço. Antes de fazê-lo, procurei sobre ele na internet e fiquei desconfiado, já que o currículo dele parecia ter algumas incongruências — ele, por exemplo, diz-se pesquisador da FAPESP, mas não tem currículo Lattes. Os principais órgãos de pesquisa no Brasil, CNPQ e afins, exigem-no. Eu mesmo, antes de candidatar-me a bolsista do CNPQ, tive de criar um currículo na plataforma Lattes. Na palestra, ele disse que costumam perguntar onde estudar o Criacionismo, mas ele disse que as universidades não ensinam isso; contudo, quando você entra no site da universidade pela qual ele se formou¹, além de a universidade ser cristã, o curso de Biologia apresenta o Design Inteligente e o Criacionismo entre as suas disciplinas. Sei que é falacioso julgar um argumento pelo seu pronunciador e por isso resolvi assistir às palestras e comprei o livro dele intitulado "Como tudo começou". Já presenciei outras palestras sobre o Criacionismo, e a fórmula mantida por eles tem sido a mesma, embora tenha de admitir que o Adauto foi o melhor que já ouvi falar sobre o assunto. Até conversei com ele pra testar o conhecimento dele em Física e pareceu-me que ele, de fato, sabe Física, exceto a parte mais contemporânea depois do desenvolvimento da Mecânica Quântica. Não li o livro dele todo ainda, mas comentarei a parte inicial, além de comentar algumas partes da palestra na medida em que me lembrar dos assuntos.

Já no prefácio, Adauto comete erros. Ele insiste em dizer que o tema "criação/evolução" remonta à Grécia antiga. Acredito que essa afirmação é incorreta. Não existia a Teoria da Evolução e, além do mais, quando ele fala do debate entre os temas, ele trata a evolução como a crença de que não houve um criador por trás da natureza, o que é claramente falso. Ele mesmo, na palestra, cita o Francis Collins — autor do livro A Linguagem de Deus, que li, mas do qual não gostei muito — que é evolucionista. Não acredito que uma pessoa inteligente como ele, que dirigiu o Projeto Genoma, acreditaria numa teoria que vai de encontro à sua fé. Ele diz, por exemplo, que Tales afirmou que tudo "evoluiu da água". Desafio que me mostrem onde está escrito isso, além do próprio livro dele e dos seus colegas. O fato de dizer-se "tudo é água" nada tem a ver com dizer que as coisas surgiram ou "evoluíram" da água. O Adauto colocou a seguinte citação de Kepler: "O mundo da natureza, o mundo do homem, o mundo de Deus: todos eles se encaixam". Para aqueles que conhecem a biografia de Kepler — para aqueles que não conhecem, recomendo a edição especial da Scientific American Gênios da Ciência —, sabe-se que a crença dele nesse encaixe era literal. Ele insistiu muito tempo na idéia de que os planetas ressoavam como "a música das esferas", revivendo a teoria pitagórica, e construiu um modelo do sistema solar baseado nos sólidos de Platão por causa de suas crenças religiosas. Não ponho em dúvida a importância do trabalho de Kepler para a Ciência, mas, embora tenha abandonado a idéia de que o círculo era a trajetória perfeita e divina, adotando as elipses, ele se manteve fiel à boa parte de suas crenças de modo até obsessivo. Outra crítica que faço ao Adauto é pelo fato de ele dizer que homens como Newton, Platão etc. acreditavam num Criador sem considerar o momento histórico em que eles viviam e a cultura que os cercava. O ateísmo começa a ser construído, pelo menos como o conhecemos atualmente, a partir do século XVIII.

Ele mesmo diz, em seu prefácio, que, embora utilize uma linguagem coloquial, manterá a consistência técnica do assunto. Digo isso porque, ao conversar com algumas pessoas, disseram-me que ele poderia ter errado por querer tornar o assunto acessível ao grande público. Ele também diz-se ex-evolucionista, mas duvido de tal assertiva. Sempre desconfio de pessoas que iniciam seu discurso dizendo-se ex-atéias etc. . Se ele foi evolucionista algum dia, deve ter sido quando criança, já que estudou numa universidade claramente criacionista.

O Adauto faz uma verdadeira confusão de definições. Ele diz que a "Evolução não é um processo natural, pois é tratado por inferência e não por observação direta". Li recentemente, numa das edições da Scientific American — não consegui encontrar a referência exata —, que pesquisadores constataram numa ilha que a Evolução não precisa de milhares de anos para ser observada, pois pássaros mudavam o formato do seu bico de acordo com ciclos de escassez. Se isso não é observação direta, então não sei o que pode ser. Se vocês procurarem, verão que a Teoria da Evolução hoje já tem ramos como a Medicina Evolutiva ou a Psicologia Evolutiva e que várias características inclusive não são entendidas sem a perspectiva evolucionista, como, por exemplo, a hérnia, soluços, cor de pele. Essa observação que eu citei excluiu igualmente a definição dele de Evolução, pois não são necessários longos períodos de tempo para mudanças características numa população. Ele conceitua e define vários termos, como já disse, de forma equivocada. O termo naturalismo, primeiramente, é definido como uma cosmovisão que exclui a ação criadora. Se vocês procurem sobre o naturalismo, verão que não é bem assim. Na verdade, do jeito que ele a define, seria apenas uma visão filosófica de mundo. Isso não é ciência! Ele define Evolução a partir dessa cosmovisão de mundo! Deus não é objeto de estudo da ciência por definição, já que ele é imaterial — desconsiderando-se outras visões de Deus como, por exemplo, a de Espinosa.

Ele fala dos fósseis de transição, usando, inclusive, uma citação de Darwin. É importante dizer que Darwin não conhecia a Genética de Mendel. A Teoria da Evolução hoje é uma junção de Darwin com Mendel. Mesmo que não houvesse os fósseis transicionais — na verdade, existem centenas² deles — não haveria necessidade deles existirem por causa de algo chamado mutação.

A forma como ele define "Criacionismo" de maneira alguma é contrária à Teoria da Evolução: "cosmovisão que propõe que a complexidade encontrada na natureza é resultante de um ato criador intencional". Ele insiste nessa idéia o tempo todo, mas já citei o caso do Collins, que contradiz isso. Uma idéia que todo criacionista adora sustentar é a do relojoeiro. Parece que eles nunca leram Hume. Faço duas críticas a esse raciocínio. A primeira é a de que ele parte do princípio da causalidade de que todo efeito parte de uma causa e que toda causa tem um efeito. Pode parecer uma asserção óbvia, mas não é. A Física Contemporânea inclusive dá alguns indícios da quebra desse princípio, especificamente no que se refere à medida do spin de partículas subatômicas em certos pares. A segunda crítica é que o fato de um raciocínio ser mais provável no que se refere ao senso comum, refiro-me especificamente ao exemplo que ele deu na palestra sobre o bolo encontrado em cima de uma mesa, não o torna correto! Pode ser improvável que o relógio encontrado no meio de uma floresta tenha surgido do nada ou por meio de processos naturais e espontâneos, mas não se pode descartar a possibilidade de que algo improvável continue sendo possível.

Outro erro que o Adauto comete é o de dizer que a Teoria da Evolução nunca chegará a ser uma Lei e que deve ser chamada no máximo de Hipótese. Darei alguns exemplos para que vocês vejam a tolice dessa afirmação. A mecânica clássica newtoniana é baseada nas três leis de Newton e a segunda lei descreve a lei da gravitação universal. A Teoria Eletromagnética de Maxwell incluiu a lei de Faraday, de Coulomb etc. ; a Termodinâmica é baseada em 4 leis básicas. A Teoria da Evolução, da mesma forma, é baseada na lei da seleção natural. Em outras palavras, as teorias são modelos físicos, matemáticos etc. que descrevem as leis da natureza. A Teoria da Relatividade Geral de Einstein foi comprovada com a observação do desvio gravitacional da luz por meio da observação de um eclipse, mas não se tornou lei por isso. Outra distinção importante é que não se prova teoria científica, mas se fazem comprovações. Ela, geralmente, faz previsões e é comprovada por meio destas; contudo, nada impede que fatos novos no futuro tragam a necessidade de uma nova teoria, que, no entanto, deve englobar todas as previsões feitas pela teoria anterior. Teoremas matemáticos que são demonstrados e provados, uma vez que sejam demonstrados, nunca poderão ser derrogados por nada.

No primeiro capítulo do livro, o Adauto diz que Anaximandro de Mileto afirma que tudo o que existe no universo seria proveniente dos quatro elementos: ar, fogo, terra e água e que estas substâncias seriam provenientes de um elemento chamado "apeiron". Quando li isso, não acreditei! Como alguém escreve um absurdo desses num livro? Foi Empédocles que acreditava que os quatro elementos formavam tudo; além do mais, Anaximandro se destaca, justamente, por sugerir um elemento abstrato imaterial como origem de tudo!

Ele diz também que não parte da religião e que por isso o Criacionismo é Ciência, mas, quando fui questioná-lo sobre o Big Bang, ele disse que a Bíblia diz que o Sol foi criado no quarto dia! A insistência da maioria dos criacionistas com relação à interpretação literal do Gênesis — conheço criacionistas que não assumem tal pressuposto de literalidade — pode ser comparada à insistência dos antigos de que as órbitas dos planetas tinham de ser circulares.

A única idéia que o Adauto tratou na palestra que achei interessante, mas que, imediatamente, percebi que era falha, foi a de que a curvatura do espaço-tempo poderia reduzir a distância que observamos das estrelas. Na imagem acima, a Terra está no meio de um tecido espaço-temporal, deformando-o. O Adauto diz que a distância considerada das estrelas é num espaço-tempo euclidiano, sem curvatura, e que, no entanto, estamos medindo uma distância maior por causa da curvatura que não é considerada. Faço dois questionamentos! Em primeiro lugar, interpretando-se o tecido espaço-temporal como uma colcha que se distorce, a luz viajaria em cima deste tecido e, por definição, não existiria universo entre o tecido e o espaço distorcido; logo, não se poderia falar que estamos vendo algo e medindo em linha reta. Essa interpretação, no entanto, considera um tecido bidimensional, mas sabemos que ele é quadridimensional. Se fizermos medições por meio de espectroscopia, medindo, portanto, o brilho das estrelas, não haveria diferença entre a distância percorrida pela luz e a distância real, já que esta seria curva propriamente dita. Acho que teria de fazer desenhos para que vocês entendam melhor. Se tiverem dúvidas, escrevam-me.

Ele também falou na possibilidade de que a luz tenha tido valores diferentes no decorrer do tempo e que a constância da luz é um postulado na Relatividade. Tudo bem: de fato, é um postulado, mas baseado em experiências minuciosas. Mesmo com todo o desenvolvimento tecnológico, nunca se observou mudança na velocidade da luz e Einstein baseou-se nos experimentos de Michelson-Morley. Li, há algum tempo, uma matéria intitulada "constantes inconstantes", de John D. Barrow e de John K. Webb, que diz que, nos últimos seis anos, alguns físicos colocaram em dúvida a suposição de que as constantes físicas têm o mesmo valor em qualquer ponto do espaço e do tempo. Com base na comparação entre a observação de quasares e medidas de controle feitas em laboratório, argumentam que, num passado remoto, os elementos químicos absorviam luz de maneira diferente do que fazem hoje. Se confirmadas essas suposições, as leis físicas observadas não seriam universais e seria um sinal de que o espaço tem dimensões adicionais. Acredita-se que uma teoria da gravitação quântica explicaria o porquê de as constantes físicas terem os valores que têm, mas acho que estamos longe de tal teoria, embora muitos confiem na Teoria de Cordas ou na Teoria de Loops. Não sei o que restaria da Física se concluíssem que um dos pontos fundamentais de que a leis sempre foram e serão as mesmas for mudado, embora sempre tenha questionado como se pode construir todo um campo científico baseado nessa suposição. Acontece que o Adauto parte de uma especulação pra querer dizer que não vemos as estrelas do jeito que acreditamos que vemos.

Quanto aos métodos de datação, prefiro não comentá-los, pois não estudei todos os métodos com profundidade; contudo, tenho uma objeção! O Adauto diz que as datações radiométricas partem do pressuposto de que as quantidades de elementos na atmosfera sempre foram constantes. Não sei se isso é verdade; contudo, caso seja verdade, como explicar então a datação de pedras lunares? Acredito que os criacionistas fazem uso de dois pesos e de duas medidas no que se refere ao ceticismo: para algumas coisas, eles são extremamente céticos, mas extremamente dogmáticos para outras.

É triste ver como as pessoas que não conhecem a Ciência deixam-se enganar facilmente, aplaudindo de pé idéias tempestuosas que confirmem sua fé. Certa vez, ouvi um comentário de uma professora estudiosa da Filosofia da Religião no Departamento de Filosofia da UnB que questionava o apego dos protestantes à Escritura. Ela disse que o próprio Novo Testamento é uma tradução, já que Cristo pregava em Aramaico, e que vários livros tidos por apócrifos deveriam ser mais considerados por terem sido escritos na língua em que a mensagem foi revelada. Ela também fez uma observação que me fez pensar bastante. Ela disse que os católicos talvez sejam mais fervorosos no que se refere à fé do que os protestantes, já que eles não enfocam a hermenêutica bíblica, com seus preciosismos, mas a experiência pessoal.

Sei que criarei polêmica com o último parágrafo. Concordo em parte com a professora. Algo que sempre achei interessante no Protestantismo é justamente o fato de que as Escrituras podem ser interpretadas "livremente" — claro que esse "livremente" inclui várias premissas próprias da hermenêutica bíblica — por qualquer pessoa; também admiro o fato de determo-nos às Escrituras para não sermos incoerentes, como, por exemplo, os católicos são com os santos; contudo, é interessante ver as coisas por outra perspectiva. Grosso modo, as pessoas costumam acreditar num "Deus das lacunas" em que tudo que não é explicado ainda tem lugar pra Deus; assim, Deus vai ocupando um espaço cada vez menor na vida das pessoas na medida em que o mundo é explicado pela Ciência. O Adauto disse que, no dia em que mostrarem a ele que a Bíblia tem erros científicos, ele vai jogar tudo pro alto porque, se a Bíblia não tem credibilidade no verificável, não terá no que não se verifica. Acho que ele nunca deve ter lido a Bíblia com atenção ou então ficou inventando roubalheira pra cada coisa que lia em desacordo com a Ciência. Se a fé dele está limitada a um texto escrito, eu lamento: a minha fundamenta-se em Cristo.

¹http://www.bju.edu/

²http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_transitional_fossils

Recomendação: http://www.evo.bio.br/EVOXCRIA.HTML

33 comentários:

  1. Creio que a posição da sua professora de Filosofia da Religião também pode ser comparada à posição que você fixa à imagem de Adauto: Influênciada por um pressuposto religioso.

    Tenho certeza que não só sua professora, mas também os autores que falam sobre filosofia da religião têm influência de alguma religião. Outra coisa, você argumentou que a ciencia deve ser agnostica, bem assim podemos dizer que a fé deveria ser agnostica também , concorda? Aí você me perguta: - fé agnostica ??? Sim , antes de ser cristão, e crer na vinda de cristo à Terra, deveriamos buscar respostas no nada ... quando você encontrar me diga que quero saber também !!!

    Hermeneutica é um assunto interessante não é verdade? Então não devemos relativisar uma interpretação ... Então Católicos são mais apegados à biblia .... você sabe o que tem em João cap 3, vers. 16 ? Desculpe-me o 'ataque' , se você considerar assim, mas apego tanto à leitura quanto à interpretação biblia muitos protestantes (digos os verdadeiros) sobram em relação à catolicos...

    Quanto ao termo 'Cristão' (pequeno cristo) ele deve ser usado por pessoas que realmente buscam ser como o termo explicita em seu significado... musico, filosofo, cientista ,muitos são ... daí 'pequenos cristos' alguns estão longe.

    Quanto às suas indagações sobre a física contida no livro de Adauto, acho que você falou bonito, mas não convenceu...
    Falta referencial bibliográfico. Se é pra criticar um livro, cite (coerentemente) mais referencias do que o mesmo !!!

    Tem muito idiota se convencendo com pouco argumento.... Basta ver o argumento da professora de Filosfia da Religião já citado.... Percebeu ?

    Felipe Medeiros ( Aluno 'graduando' de Física )

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  2. Felipe, antes de qualquer coisa, quero dizer que não serei falacioso agora: não estou fazendo julgamento sobre a sua argumentação, se é que existe algo que se possa chamar de argumentação na sua fala.

    Decidi que não perderei mais tempo discutindo com pessoas que não têm um domínio básico de nossa Língua. A comunicação fica sofrível e perde-se mais tempo tentando-se entender o que a pessoa quis dizer do que argumentando.

    Felipe, não importa o que você crê ou as suas certezas. Você tem de elaborar um argumento. Não sei onde você estuda Física, mas recomendo que você estude Lógica. Entendi absolutamente nada do que você quis dizer aqui:

    "você argumentou que a ciencia deve ser agnostica, bem assim podemos dizer que a fé deveria ser agnostica também , concorda? Aí você me perguta: - fé agnostica ??? Sim , antes de ser cristão, e crer na vinda de cristo à Terra, deveriamos buscar respostas no nada ... quando você encontrar me diga que quero saber também !!!"

    Veja que usei aspas duplas e não simples. Cada tipo tem um propósito, mas deixo para você o estudo do assunto. Voltando ao que você disse, de forma resumida, você afirmou, em outras palavras, que

    Se a ciência deve ser agnóstica, a fé também deve sê-la.

    A sua explicação para a relação de conseqüência lógica acima é que, "antes de ser cristão, e crer na vinda de Cristo à Terra, deveríamos buscar respostas no nada". Não sei nem como comentar sobre essa construção.

    Veja outra "argumentação" sua: Hermenêutica é um assunto interessante, então, não devemos relativizar uma interpretação [escreve-se com "z" e não com "s" ]. Meu Deus! Como assim?

    Veja que a sua dificuldade não é só com a escrita, mas com a leitura. Em que momento, eu disse que os católicos são mais apegados à Bíblia? Leia direito o que eu disse.

    Se você não se convenceu no tocante às minhas indagações referentes à Física contida no livro do Adauto, é de esperar-se. Se você não consegue ler, escrever e interpretar, quanto mais se convencer por um argumento meu.

    Quanto às referências bibliográficas, não existe nada no meu texto que tenha necessidade de referência. Por último, não sei se você faz bacharelado ou licenciatura, mas, sendo aluno de Física, você nunca será um bom profissional com esse domínio da nossa Língua.

    Agradeço, de qualquer forma, a visita e o comentário.

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    1. Fundamentar-se em Cristo é ficar reparando em erros de portugues dos outros? nao sei se para ser Cristao necessita ser letrado, ou outros, talvez tanto estudo nao adiantará para nada, os farizeus estudavao tanto para que?

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    2. Anônimo, você está advogando em causa própria.

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  3. Essa coisa de procurar uma letra errada no meio de um texto digitado e acusar o autor do tal texto como tendo um péssimo português me parece desespero.
    Você não leu o livro do Adauto todo porque ele é técnico e difícil demais para gente metida a inteligente como você. Só metida.
    Cara vou postar como anônimo não por medo de uma discursão, mas porque eu não tenho saco e tempo para perder com gente tola especialista em escrever tolices.

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  4. Caro anônimo, você leu o meu texto? Onde eu acusei o Adauto de ter um péssimo Português? Reli o texto que escrevi e em nenhum momento eu falei de erro ortográfico do Adauto, mas sim de erro crasso no campo conceitual, especificamente, no que se refere à Filosofia.

    Meu caro, na época em que escrevi a postagem não tinha lido o livro todo, mas eu terminei de lê-lo, veja que a postagem é de maio de 2009; talvez, tenha sido imprudência da minha parte escrever sobre o livro antes de tê-lo lido por completo, mas era tanta charlatanice que não me contive.

    Creio que você deve ser um aluno de Ciências Humanas para achar que o livro é técnico demais. Veja um artigo meu na área de Física no ano de 2008 e veja o que é ser técnico:

    http://arxiv.org/abs/0809.2916

    É uma piada dizer que um livro medíocre como o do Adauto é difícil. Não faça esse tipo de inferência inválida a partir da sua incapacidade, querendo generalizá-la.

    Não me venha, também, com desculpas de que você permaneceu no anonimato por falta de paciência: foi por falta de culhões mesmo!

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  5. Puxa vida, o que será que Cristo está pensando sobre esses diálogos acima?
    Seu sacrifício foi para que pessoas inteligentes como vocês ficassem ai se destratando? A sabedoria está em ver nas pessoas o brilho que Cristo vê a cada dia em todos nós, aquele brilho pelo qual valeu cada gota de sangue sua derramada na terra. Eu fico aqui pensando como Cristo irá justificar os homens perante Deus, a despeito do egoísmo que aliena a alma à transgressão da consciência pura e simples que é humildade e a mansidão.
    Mesmo que o Novo Testamento seja uma tradução da tradução e de uma língua para a outra, é por meio desses escritos que Cristo reina nos corações daqueles que querem ser melhores ao seu próximo e querem se achegar ao Criador da vida.

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  6. Realmente suas ideias e os seus conceitos são muito interessantes. Sugiro que reúna todo o seu trabalho de pesquisa e escreva um livro, e ao fazê-lo, submeta-o a avaliação de alguma editora. Se alguma delas apostar ou arriscar publicar as suas ideias e o seu livro for tão vendido quanto ao do Adauto Lourenço, possivelmente as suas ideias sejam mais levadas em consideração, principalmente pelo fato, de mesmo possuindo uma extensa carreira acadêmica, pelo que o seu Lattes nos mostra (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4244224D3), o senhor ainda não é nem físico, nem matemático, e muito menos filósofo. Isso me levaria pensar até que ponto a existência de um Lattes é relevante para se emitir uma opinião, quando ainda nem se tem nenhum titulo superior.

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    1. Exelente!!! Muiito bom! Iria falar alguma coisa mas com isso falou tudo!

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    2. Aprenda a escrever primeiro, analfabeto. Sabe escrever nem "excelente", amigo? Pelo amor de Deus!

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  7. Caro, anônimo. Sinto que você não tenha coragem suficiente para identificar-se. Saiba que tenho um trabalho de pesquisa intenso em diversas frentes. Não pretendo, contudo, publicá-lo de modo apressado, até porque não acredito que haja interlocutores válidos para lê-lo ou avaliá-lo. Minha pesquisa é um trabalho de anos e não um resultado menor que eu possa publicar para dizer que tenho um artigo. Você mesmo não seria um interlocutor que poderia entendê-lo, tendo em vista que não sabe nem escrever — ler então...

    Você fez uso de vários argumentos falaciosos. O primeiro deles foi o seu argumento de atrelar a qualidade de um trabalho ao seu sucesso de vendas. Não sabia que o fato de um livro ser muito vendido diz algo a respeito dele, excluindo o próprio fato de que ele tenha vendido muito. De fato, profissionalmente, não sou físico, matemático ou filósofo e confesso que, se não dependesse de um diploma para trabalhar, já teria abandonado há tempos a universidade. Quando você afirma que um título superior é relevante para emitir-se uma opinião, você faz uso de um tipo de argumento de autoridade.

    Espero que você mesmo não tenha um título acadêmico, já que desconhece os métodos da boa argumentação e escreve mal. Ingressei, oficialmente, na Filosofia no início deste ano e garanto a você que tenho mais idéias desenvolvidas do que muito acadêmico com anos de experiência que só repete o que os outros disseram. Se você duvida, eu posso encaminhar alguns textos se você tiver interesse, mas acho difícil você ter a capacidade de entendê-los. Enfim, passe bem e não digo que você é bem-vindo aqui porque não procuro interlocutores inválidos para ler-me. Lembro que o texto acima é de 2009. Se em maio deste ano você achou que eu tinha idéias e conceitos interessantes, imagine quantas eu devo ter quase 3 anos depois.

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  8. "Um homem só tem o direito de olhar outro de cima para baixo é quando vai estender a mão para ajudá-lo a se levantar."
    Cristo nos ensinou por exemplos que o principal é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
    Acredito que isso implica em termos respeito, fraternidade e carinho uns com os outros. Lamento ver pessoas que foram abençoadas com inteligência privilegiada e oportunidade de desenvolvê-las discutindo de forma tão áspera, ainda mais quando se trata de religião ou afins. Cristo foi o maior de todos na Terra, e mesmo assim sempre viveu a humildade que pregava.
    Pode parecer de caráter simplório, mas basta observar a passagem: "Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado."
    Pensem bem no que é verdadeira vida cristã. Que Deus os abençoe.

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  9. Fábio Salgado, só uma retificação se me permitir. O Adauto Lourenço tem currículo na plataforma Lattes no site da CNPQ, acho que o senhor talvez tenha procurado pelo nome errado. Aqui está:
    http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4430358P9&mostrarNroCitacoesISI=true&mostrarNroCitacoesScopus=true&mostrarNroCitacoesScielo=true

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    1. Teologado, veja a data da minha postagem: ela é de 2009. Dizer que o Adauto tem Lattes hoje, retroativamente, não desmerece a minha fala. Não cometi nenhum equívoco e, de fato, ele tem Lattes hoje. Há alguns anos, ele deu uma conferência numa igreja Presbiteriana aqui de Brasília na qual um colega meu congrega. Eu conversei com ele sobre os pontos que mencionei em 2009 aqui e, quando confrontado, o Adauto deu uma desculpa muito furada aos membros da igreja para explicar por que não tinha Lattes. Creio que ele resolveu fazer um depois de tantos problemas.

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  10. Fábio Salgado, não sei se o chamo de professor, mas pelo seu lattes, acho que Sr. Fábio Salgado me parece respeitoso. Gostaria de fazer mais algumas considerações, se me permitir é claro.

    "A Teoria da Evolução, da mesma forma, é baseada na lei da seleção natural."
    A Seleção Natural tem suas controvérsias, uma Lei deve estar bem delimitada em seus conceitos, mas há discordâncias internas sobre o que a seleção natural faz, é questionado se a mesma produz espécies inteiramente novas. Pesquisas com bactérias não têm se mostrado a favor da seleção natural da forma como vem sendo divulgada, ou como creem os evolucionistas. Vou deixar um artigo sobre isso, caso seja do seu interesse.
    http://www.lehigh.edu/~inbios/pdf/Behe/QRB_paper.pdf

    "Uma idéia que todo criacionista adora sustentar é a do relojoeiro. Parece que eles nunca leram Hume."
    Hume foi refutado por Popper, e a única coisa que Hume contribuiu foi para uma visão totalmente materialista do mundo. A única contribuição consistente para a discussão espiritualismo vs materialismo foi um materialismo fanático e uma falácia genética misturada com uma leitura de mentes ao afirmar que toda crença metafísica vem de um medo ou tristeza do ser-humano quanto à insignificância de si mesmo. Ele tanto não conseguiu o provar (já que não lê a mente de todas as pessoas do mundo), como não conseguiu relacionar a origem de uma crença com sua veracidade. Continuo...

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    1. Teologado, não me considero um professor, pelo menos por enquanto. Pode chamar-me de "você" mesmo. Você dizer que, pelo meu Lattes, pareço "respeitoso" mostra que você, como a maior parte dos brasileiros, deixa-se guiar pelas aparências. Esqueça o meu Lattes e veja o conteúdo dos meus argumentos. Você é muito bem-vindo a fazer considerações sobre quaisquer textos meus se for do seu desejo. Sinta-se à vontade.

      Teologado, pergunto-me sobre o que não apresenta controvérsias em Ciência. Garanto a você que consigo encontrar artigos de estudiosos sérios questionando o que quer que seja e que, aparentemente, pareça bem estabelecido. Isso é próprio da prática científica. Eu tenho de escrever um novo texto discorrendo sobre muitas coisas que já pensei desde que escrevi este texto. Em 2009, não era um aluno oficial ainda da Filosofia e conhecia absolutamente nada sobre Lógica, o que fez uma grande diferença no meu entendimento da prática científica; então, é uma falha minha não tornar públicas as correções que fiz ao meu próprio pensamento e, assim, evitar debates desnecessários. Eu tenho conhecimento sobre a "controvérsia" sobre se a Seleção Natural é capaz de produzir espécies inteiramente novas. Eu vou ler o artigo que você mencionou quando tiver um tempo e darei um retorno.

      Teologado, fui impreciso, na época, ao mencionar Hume "en passant". O problema da indução contemporaneamente é enunciado em termos modais: na dedução, há uma relação de nexo causal necessário entre premissas e conclusão — ou conclusões —, enquanto na indução a relação de nexo causal é apenas em termos de possibilidade. Em outras palavras, quando eu digo que, na Aritmética de Peano, "2 + 2 = 4", essa afirmação é verdadeira em qualquer mundo possível e em qualquer tempo passado ou futuro. Quando eu digo que, na Teoria da Gravitação Universal de Newton, a força gravitacional é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre as massas, estou proferindo uma afirmação que, sendo fundamentada em termos experimentais, é indutiva. Não interessa, como afirmou Popper, que a hipótese seja anterior à observação. A questão é que ela é mantida por meio da indução. Uma "lei" — ficará claro por que uso as aspas aqui — como a Lei da Gravitação Universal de Newton parte de alguns pressupostos. Para citar alguns deles, ela supõe que o Universo tenha o mesmo comportamento em toda a sua extensão, que o Universo tenha se comportado da mesma maneira no passado e que se comportará do mesmo modo no futuro. Essas suposições são indutivas, uma vez que não são dedutivas — adoto aqui a classificação geral que distingue dedução de indução, desconsiderando-se retroducções, abduções, entre outros tipos de argumentos.

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  11. "Li recentemente numa das edições da Scientific American — não consegui encontrar a referência exata — que pesquisadores constataram numa ilha que a Evolução não precisa de milhares de anos para ser observada, pois pássaros mudavam o formato do seu bico de acordo com ciclos de escassez. Se isso não é observação direta, então não sei o que pode ser."
    Eu li essa matéria, a fonte é essa:
    (Science and Creationism—A View From the National Academy of Sciences, “Evidence Supporting Biological Evolution”, 1999, p. 10.)

    A revista fala: “13 espécies de tentilhões estudadas por Darwin nas ilhas Galápagos, agora conhecidos como os tentilhões de
    Darwin”.
    Nos anos 70, um grupo de pesquisa liderado por Peter e Rosemary Grant, da Universidade de Princeton, começou a estudar esses tentilhões e descobriu que, depois de um ano de seca nas ilhas, os tentilhões que tinham o bico ligeiramente maior sobreviviam
    com mais facilidade que os de bico menor. Visto que observar o tamanho e o formato do bico é uma das maneiras principais
    de classificar as 13 espécies de tentilhões, essas descobertas foram encaradas como significativas. A revista diz assim na página 11: “O casal Grant calculou que, se houvesse uma seca a cada dez anos nas ilhas, uma nova espécie de tentilhão poderia surgir
    em apenas uns 200 anos.”

    A revista em questão não mencionou que nos anos que se seguiram a seca os tentilhões com bicos menores voltaram a dominar a população. Os pesquisadores descobriram que, conforme mudava o clima na ilha, os tentilhões de bicos mais longos dominavam num ano, mas depois quem dominava eram os de bicos menores.
    Perceberam também que algumas das supostas espécies de tentilhões se cruzavam e produziam descendência que sobrevivia melhor que seus pais. Eles concluíram que, se esse cruzamento continuasse, poderia resultar na fusão de duas “espécies” numa só.
    Isso não mostra nada, pois não surgiu uma espécie nova, continuou sendo Tentilhão, e variações dentro de uma mesma espécie, nesse conceito, são aceitas tanto para criacionistas como evolucionistas.

    Será que a seleção natural realmente criou espécies inteiramente novas? Isso já era questionado anteriormente pelo biólogo evolucionista George Christopher Williams,(Adaption and Natural Selection, de George C. Williams, 1966, p. 54.) onde o mesmo questiona se a seleção natural tinha tal capacidade. Em 1999, o teórico evolucionista Jeffrey H. Schwartz escreveu que a selecão natural pode ajudar as espécies a se adaptarem as exigências variáveis da existência, mas não cria nada novo.(Sudden Origins—Fossils, Genes, and the Emergence of Species, de Jeffrey H. Schwartz,1999, pp. 317-320).

    De fato, os tentilhões de Darwin não estão se transformando em algo “novo”. Ainda são tentilhões. E o cruzamento entre eles
    lança dúvidas sobre os métodos usados por alguns evolucionistas para definir uma especie. Além disso, as informações sobre essas
    aves revelam que até mesmo academias científicas de prestígio não estão imunes a apresentar provas de maneira tendenciosa.

    Desculpe possíveis erros de português, já que preza por uma boa leitura. Obrigado pela atenção!

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    1. Obrigado pela indicação; entretanto, nunca li o artigo que você mencionou. Pensei que você tivesse mencionado, especificamente, o texto que saiu na Scientific American.

      Como disse anteriormente, produzi reflexões essenciais ao meu pensamento sobre o assunto e considero inúteis discussões do tipo que você quer engendrar. Se você crê que a Teoria da Evolução peca em algum sentido, produza uma nova teoria que tenha o mesmo poder explicativo que possa explicar eventos não explicados por ela e que forneça previsões novas. A questão é que a Teoria da Evolução hoje é uma teoria muito bem estabelecida, o que não signifique que ela nunca venha a ser corrigida, assim como a Mecânica newtoniana foi complementada pelas concepções quântica e relativística. Não vejo sentido em fazer escarcéu por algo que é completamente normal e natural na prática científica. De qualquer modo, obrigado pelas referências.

      Quanto aos erros, se eles não comprometerem a discussão, costumo ignorá-los, até porque quase nenhum brasileiro hoje consegue escrever seguindo a norma culta de maneira razoável.

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  12. O conceito que deste da Bob Jones University é totalmente reducionista, pois esqueceu de citar várias virtudes da mesma, e só porque a Universidade é cristã não quer dizer que seja criacionista. Vamos ao que vc esqueceu de citar:

    Desde 2005, a BJU tem sido acreditada pela Transnational Association of Christian Colleges and Schools ("Associação Transnacional de Faculdades e Escolas Cristãs"), uma organização de acreditação reconhecida pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos e pelo Conselho de Acreditação do Ensino Superior ("Council for Higher Education Accreditation"), e a universidade matricula aproximadamente 4.200 estudantes representando cada estado e cinquenta países estrangeiros. Ela emprega uma equipe de 1.450 pessoas, oferece diplomas de graduação em mais de cem áreas, e conduz a educação escolar desde a pré-escola até o segundo grau. Em 2008, a universidade estimou o número de seus graduados em cerca de 35.000.

    Cuidado com a parcialidade!

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    1. Teologado, se eu digo que alguém é corrupto, não preciso mencionar as outras virtudes que essa pessoa venha a ter se o meu propósito é, justamente, citar a sua corrupção num sentido restrito. Você diria que as CPI's são "reducionistas" ao não considerarem outros aspectos da vida dos investigados? Se a sua resposta é afirmativa, de fato, meu conceito foi reducionista e não vejo problemas nisso. Dizer que é cristã não quer dizer que seja criacionista, mas dê uma consultada no site.

      Quanto à BJU, ela está na posição 5550 no ranking mundial — http://www.webometrics.info/en/search/Rankings/Bob%20Jones%20University .

      Pra você ter uma noção, a UnB, que é onde eu estudo, está na posição 320 no mesmo ranking.

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  13. Acho totalmente lamentavel alguem como você querendo falar com tom de superioridade. Deixe de falacia e arrogancia !! Suas críticas são apenas para massegear seu ego que não quer aceitar que existe algo do qual vc não compreenda. deixe de ser politicamente correto ...

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    1. Anônimo, confesso que, nessas horas, sinto vontade de apelar para um vocabulário que você merece. Você não oferece um argumento sequer, diz que eu falo com tom de superioridade e arrogância, ficando por isso mesmo, e ainda diz que eu cometo falácia? Você sabe não tem a mínima idéia do que significa uma falácia. Que tem a ver ser politicamente correto com o conteúdo do meu texto? Das duas, uma: ou você é muito burro mesmo ou, simplesmente, maluco.

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  14. achei muito engraçado isso tudo, tanto o post quanto os comentários (desculpa se estou ofendendo alguém!) Fábio ao começar a ler seu post está até lhe dando algum credito, mas como não citou suas provas, infelizmente não pude continuar a dar credito ao que você disse... mas vi em um dos seus comentários que você quando escreveu o texto ainda não tinha tanto conhecimento como agora, mas será que poderia adicionar citações e bibliografias mais claras, com rigor ABNT de preferência, para que possamos encontra los, assim daria mais valor a seus argumentos...
    eu fui lendo os comentários e percebi que uma coisa que você faz muito bem é criticar as outras pessoas, creio que assim como você quis expressar sua opinião, as outras pessoas também quiseram, e como falamos de duas teorias, não temos uma pessoa certa e outra errada aos olhos da ciência, só argumentos a favorde cada um dos lados...
    concordo firmemente com você quando questionou que um argumento que tenha mais aceitação seja realmente verdadeiro, afinal eu acredito no criacionismo, e se fosse acreditar no argumento que tem mais aceitação, sem sombra de dúvidas, acreditaria no evolucionismo.
    infelizmente não tive o privilégio de ler o livro ainda, pois estou estudando na Espanha e não o encontro por aqui, mas assim que voltar ao Brasil pretendo ler essa obra...
    não quero arrumar briga com ninguém, só gosto de ciência, se uma discussão desta for me trazer benefício gostaria de continua-la!
    Obrigado!

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    1. Talmo, você tem idéia do que seja uma prova? Pelo jeito, "prova" pra você é citar fontes. Você não consegue avaliar a minha argumentação pelo teor dos argumentos? Não citei fontes, simplesmente, porque não mencionei nada que precisasse ter fonte citada. Quanto ao "rigor ABNT", faça-me um favor! Isso é caipirice de brasileiro: nenhum grande periódico internacional tem essas frescuras. Você não encontrará os meus argumentos em nenhum lugar porque são criação minha. Isso é saber pensar por conta própria.

      Contrariamente ao que você disse, não estamos falando de duas teorias. Estude um pouco sobre o que significa uma teoria científica e você verá que o Criacionismo, simplesmente, não se enquadra nos critérios de uma teoria científica, mas eu não farei o seu dever de casa ensinando os rudimentos da metodologia científica a você. Não perca o seu tempo lendo o Adauto Lourenço. O livro dele tem erros infantis. Definitivamente, eu preciso escrever um novo texto esclarecendo vários pontos sobre essa discussão. Espero fazê-lo em breve.

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    2. Sabe Fábio, você terminou seu texto assim: "Se a fé dele está limitada a um texto escrito, eu lamento: a minha fundamenta-se em Cristo."

      Você só conhece/conheceu a Cristo justamente porque você inicialmente ouviu falar dEle por meio de um texto escrito e, se você se apaixonou por Ele, foi por ver que Ele simplesmente esbanja humildade e amor por aqueles que definitivamente estão muito aquém de demonstrar essas qualidades ao seu próximo.

      Sendo assim, aquele cuja fé está fincada nas pisaduras de Jesus não se deve enquadrar na seguinte passagem da segunda carta de Paulo a Timóteo:

      Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;

      pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,

      sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,

      traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

      tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.

      Pois bem, meu caro, com és de Cristo, "afasta-te também desses".

      abraço amigo.

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    3. Léo, achei muito interessante você ter mencionado essa passagem do meu texto. Tenho estudado o Catolicismo recentemente e é impressionante como já em 2009 eu tinha a compreensão de muitas coisas que vejo mais claramente hoje. Você está enganado: eu não conheci a Cristo apenas porque ouvi falar dEle por meio de um texto escrito. Eu tive uma experiência pessoal com Deus no mesmo ano de 2009 e não teve nada a ver com ter ouvido falar de Cristo por meio da Bíblia. Muito antes disso, antes de aprender a ler, eu já tinha ouvido falar de Cristo por meio da minha família. Durante séculos, inúmeros cristãos ouviram falar de Cristo por meio da oralidade e da tradição porque não havia um texto canônico compilado pela Igreja. Enfim, não entendi muito bem o seu comentário. Abraço e obrigado pelo comentário.

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    4. Certo Fábio. Na verdade quis dizer que hoje a maioria das pessoas se achega a Cristo por meio do texto escrito. Não necessariamente pela leitura, mas, como no seu caso e no meu também, ouvimos de terceiros sobre os feitos de Jesus. Entretanto, a oralidade, atualmente, está escrita justamente para que não se perca de vista e sofra distorções tamanhas que cheguem ao ponto de descaracterizar a Jesus, seu amor pela humanidade e seu exemplo de vida digna, justa, e vencedora, acima dos valores egoístas que assolam o gênero humano e o transformam na miséria existencial a que todos estamos sujeitos. Não falo de cristianismo. Não. O cristianismo não tem nada a ver com Cristo. Na minha opinião, ele chega a ser contra Cristo. Jesus tem algo que não pode ser esquadrinhado pelo fato dEle ser essencialmente rebelião e esta não pode ser explicada, esquadrinhada, descrita. Cristo é assim. Quando você tenta recriá-lo com sua mente finita, você simplesmente o destrói. Não devemos nos apegar excessivamente ao cristianismo pois assim incorreremos no erro de sermos incapazes de compreender a Cristo na sua mais pura essência e a que fim Ele realmente veio a terra.
      Abraço cara.

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    5. Leomezz, dizer que, hoje, "a maioria das pessoas se achega a Cristo por meio do texto escrito" é simplesmente absurdo. Para dizer isso, você tem de ter um completo desconhecimento dos muitos relatos de conversão pelo mundo. Tenho lido muitos ultimamente, principalmente de conversões ao Catolicismo. Você tem estatísticas ou estudos sobre isso? Ninguém aqui está discutindo a importância de ter-se um relato escrito. Isso é óbvio. "O cristianismo não tem nada a ver com Cristo"? "Jesus é essencialmente rebelião"? Meu Deus, você já leu o Novo Testamento? Confesso que não tenho mais paciência pra discutir isso de ficar tratando o "cristianismo" como um sistema humano e meramente religioso em um sentido pejorativo.

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    6. Sim Fábio, já li o Novo Testamento e continuo lendo diariamente. Por meio dele tenho exercido muitas das funções mais nobres do gênero humano, dentre elas a paciência; esta vai comigo para o caixão, juntamente com o amor de Cristo em meu coração pelo meu próximo.

      Abraço

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  15. Amigo, já ia comprar o livro em questão, mas agora fiquei receioso. Quero ler livros na área do embate criacionismo x evolucionismo, mas escritos por Cristãos. Indica algum? Obrigado.

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  16. Pessoa que escreveu este artigo,

    Pode nos fazer o favor de citar a área do evolucionismo que você acredita para que possamos, à luz da Verdade, desconstruí-la?

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    1. André Prado, leia, por favor, os outros dois textos que escrevi sobre o assunto:

      http://fabiosalgado.blogspot.com.br/2010/01/afinal-que-vem-o-criacionismo.html

      http://fabiosalgado.blogspot.com.br/2013/03/novas-consideracoes-sobre-o-embate.html

      Veja, principalmente, o último texto que escrevi em 2013. Não tenho mais o menor interesse em perder tempo discutindo o assunto.

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    2. tudo bem, existe um versículo sobre este tipo de situação também. Eu nem deveria ter tentado este debate. Que Jesus Cristo ilumine sua alma e que o Espírito Santo lhe revele a Verdade.

      Um forte abraço.

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