quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Como votarei para o governo do DF em 2018


Como vocês viram na minha postagem sobre por que votarei no Bolsonaro, o meu primeiro critério de eliminação tem sido o Foro de São Paulo (PDT, PCdoB, PCB, PPL, PPS, PSB, PT). Usando-o, eliminamos 5 dos 11 candidatos ao governo de Brasília, a saber:

Fátima Souza (PSOL) [coligação: PCB/PSOL]

Ibaneis Rocha (MDB) [coligação: PP/MDB/PSL/PPL/AVANTE]

Júlio Miragaya (PT)

Rodrigo Rollemberg (PSB) [coligação: PDT/REDE/PSB/PV/PCdoB]

Rogério Rosso (PSD) [coligação: PRB/PODE/PSC/PPS/PSD/SD]

Quem se lembra da resolução de equações de segundo grau aplicadas a problemas físicos deve lembrar-se que era muito comum descartar, trivialmente, soluções quando elas não se aplicavam à realidade. Por exemplo, suponhamos que você queira calcular o valor da aceleração da gravidade em um planeta, mas encontre uma solução positiva e outra negativa. Por não haver, segundo a física corrente, gravidade negativa, o valor negativo é desprezado e fica-se com o positivo.

Podemos efetuar uma operação semelhante com relação aos candidatos Renan Rosa (PCO) e Guillen (PSTU): eles podem ser trivialmente descartados por fazerem parte de partidos patéticos de Esquerda.

A Eliana Pedrosa (PROS) [coligação: PROS/PTB/PHS/PATRI/PMN/PTC/PMB] pode ser eliminada por ser uma militante do movimento LGBT. Embora apareça, no horário eleitoral, defendendo a família tradicional, ela se assumiu homossexual recentemente. Até aí, sem problemas. Meu problema não é com aquilo que cada um escolhe fazer da sua vida sexual entre quatro paredes, mas na sua vida pública. Meu problema não é com homossexuais, mas com o movimento gay — não sei se vocês sabem, mas o Catecismo da Igreja Católica, inclusive, por exemplo, no seu ponto 2358, afirma que os homossexuais "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza". Cristãos homossexuais são tão vocacionados à santidade quanto cristãos heterossexuais. Como disse, certa feita, o padre Paulo Ricardo, "A 'cura gay' é igual à cura hetero, que é igual à cura bissexual, que é igual à cura transsexual, que é igual a qualquer outra cura, que se chama santidade".

No âmbito público, no próprio site da Eliana, podemos ver um dos seus projetos de lei: 

"PL 951/2008
Fica incluída no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal a Parada do Orgulho LGBTS das Cidades do Distrito Federal.".

Ela é favorável às cotas e queria que 40% das vagas das faculdades públicas do DF fossem destinadas a alunos de escolas públicas:

"PROJETO DE LEI n" 1812/05, de autoria do(a) Sr(a). Deputado(a) ELIANA PEDROSA. que altera o art. 1g da Lei ng 3.361, de 17 de junho de 2004, que "Institui reserva de vagas, nas universidades e faculdades públicas do Distrito Federal, de, no mínimo, 40% (quarenta por cento) por curso e por turno, para alunos oriundos de escolas públicas do Distrito Federal".

Antes de pertencer ao PROS, era do PPS, que faz parte do Foro de São Paulo.

Ela também fez campanha em favor do desarmamento. Ela, portanto, está eliminada.

O Alberto Fraga (DEM) [coligação: PR/DEM/DC/PSDB], está coligado com o socialista PSDB e, no seu plano de governo, ele fala que foi responsável por essa piada de "feminicídio". Por três vezes, no seu plano, ele afirma que apoiará o movimento LGBT.

Sobram, finalmente, o Alexandre Guerra (NOVO) e o General Paulo Chagas (PRP) [coligação: PRP/PRTB].

O General é apoiado pelo Bolsonaro, é católico, até onde pude investigar, o seu plano de governo é razoável e tive uma boa impressão das suas inúmeras entrevistas que pude ver no YouTube e dos artigos no seu site

Quanto ao Alexandre Guerra (NOVO), confesso que gostei mais do seu plano de governo, mas o NOVO tem aquele problema de sempre, de ignorar a cultura e os valores morais em favorecimento de uma ênfase exclusiva nas relações econômicas.

A escolha do governador norteará o meu voto para deputado distrital, uma vez que ele dependerá da Câmara Legislativa. 

O NOVO não se coligou a nenhum partido para as eleições para deputado distrital, de modo que eu teria de privilegiar candidatos do partido para um cargo eletivo em que a defesa de valores é essencial. 

O PRP do Paulo Chagas, por sua vez, coligou-se ao PRTB para o cargo de deputado distrital. Sinto-me mais confortável para escolher candidatos desses partidos. Como o PRTB, partido do vice do Bolsonaro, o General Mourão, está coligado ao PSL para o cargo de presidente, seria bom também fortalecer esses partidos no âmbito distrital. 

Considerando tudo isso, fico com o General Paulo Chagas (PRP).

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