Na eleição para cargos que são escolhidos por meio de eleições proporcionais, o partido do candidato, levando-se em conta a possível coligação que ele tenha feito, é o principal critério que tem de ser considerado.
Na votação proporcional, o resultado final é calculado com base no quociente eleitoral e no quociente partidário. O quociente eleitoral é definido pela soma do número de votos válidos dividida pelo número de cadeiras em disputa. Os votos válidos, entretanto, são a soma dos votos de legenda com os votos nominais, excluindo-se os brancos e nulos, o que inclui os votos da coligação.
Se você, por exemplo, escolheu votar em fulano, que pertence ao partido X, coligado com Y e Z, supondo-se que a coligação entre X, Y e Z teve direito a 2 cadeiras, se o seu candidato não foi nem o primeiro e nem o segundo com mais votos, você terá elegido beltrano e sicrano.
Não basta, portanto, que o seu candidato seja um Santo impecável e que defenda exatamente os mesmos posicionamentos que os seus: o seu voto poderá ser responsável por eleger alguém que defenda exatamente o oposto que você se o devido cuidado não for tomado.
Em Brasília, nós temos 14 opções de partidos e coligações:
(01) Brasília acima de tudo (PRTB, PRP)
(02) Brasília de mãos limpas (PDT, REDE, PSB, PV, PCdoB)
(03) DC
(04) Elas por nós: sem medo de mudar o DF (PSOL, PCB)
(05) NOVO
(06) PCO
(07) PPL
(08) Pra fazer a diferença I (PP, MDB, PSL, AVANTE)
(09) PSTU
(10) PT
(11) Renovar DF (PTB, PHS, PTC, PATRI)
(12) Renovar DF 2 (PMN, PMB, PROS)
(13) Unidos pelo DF 1 (PRB, PODE, PSC, PPS, PSD, SD)
(14) União e força (PR, DEM, PSDB)
Como já me decidi por votar no Jair Bolsonaro para a presidência, é importante que a minha escolha para a presidência norteie meus votos para o Congresso uma vez que o presidente precisará dos congressistas para governar. Em princípio, você pensaria no próprio partido do Bolsonaro, o PSL, mas, além de não ter feito uma boa coligação no DF, o Flávio Bolsonaro e o Eduardo Bolsonaro já explicaram que o Jair não conseguiu uma articulação com o partido por aqui e que aqueles candidatos que o apoiariam foram inclusive orientados a filiar-se ao PRP, que se coligou ao PRTB, partido do General Mourão, que é vice do Jair Bolsonaro, para o cargo de deputado federal.
Os candidatos do PRP e do PRTB são 16 ao todo. Como o meu voto, como já expliquei, pode ser responsável por eleger qualquer um desses candidatos, eu tive o trabalho de pesquisar sobre cada um deles. Infelizmente, em pleno século XXI, muitos ainda não perceberam como é importante fazer uso da internet para divulgarem suas idéias e nem sempre foi possível fazer uma boa análise de cada um.
Acabei optando pela Bia Kicis, cujo excelente trabalho de atuação política já acompanho há alguns anos. Há outros bons candidatos em quem cheguei a pensar em votar, como o Carlos Arouck ou como a Elisa Robson, mas confesso que o fato de a Bia ser uma aluna do professor Olavo de Carvalho, que considero o maior intelectual brasileiro vivo, e ser apoiada por ele foi algo que pesou muito na minha decisão.
Ela será alguém que irá lutar, no Congresso, por todos os valores que são importantes pra mim, que mencionei no texto em que justifiquei meu voto para a presidência, que será um apoio para o Jair Bolsonaro, caso ele seja eleito, e que levará, por meio do meu voto na coligação feita pelo seu partido, bons deputados para a Câmara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário